Hoje um profundo
silêncio paira sobre o mundo, o filho de Deus ontem pendurado no madeiro da
cruz, derramou todo o seu sangue, amou-nos até fim, até o extremo e foi deposto
no sepulcro. No entanto, o silencio que hoje
vivenciamos não é de tristeza, mas de expectativa tal como a mãe que em dores
dá a luz ao seu filho e aguarda ansiosa em poucos segundos de silencio o som do
choro de seu bebê, o som da vida e nisso toda a dor anterior passa, pois a alegria
é muito maior.
Nos também aguardamos
com ansiedade o momento de exultar de alegria, de celebrar a vida que vence a morte de pode dizer como São Paulo: “A
morte foi absorvida na vitória. Morte, onde está tua vitoria? Morte, onde está
o teu aguilhão?” (I Cor 15,55). Será hoje, mais tarde que vivenciaremos
essa experiência de alegria na maior celebração da Igreja, onde rompemos o
silencio e cantamos aleluia, o glória, anunciamos ao mundo que o sepulcro está vazio, renovamos a nossa Esperança porque Ele vive e nada deve nos tirar essa
certeza.
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