YouCat Online - Que lugares sagrados marcam a Casa de Deus?



Os lugares centrais de uma Casa de Deus são o altar com a cruz, o Sacrário, a cadeira do presidente, o ambão, a pia batismal e o confessionário. [1182-1188]
O altar é o ponto central da igreja; sobre ele torna-se presente, na celebração eucarística, a imolação da cruz e a ressurreição de Jesus Cristo; é também a mesa a que está convidado o Povo de Deus. O Sacrário, uma espécie de tesouro sagrado, num local o mais possível digno e destacado da igreja, hospeda o Pão Eucarístico, em que o próprio Senhor está presente; a chamada luz permanente mostra que o sacrário está “habitado”; se está apagada, o Sacrário está vazio. A cadeira (lat. cathedra) do Bispo ou do presbítero, em lugar de destaque, deve dizer que, no fundo, é Cristo que conduz a comunidade. O ambão (gr. anabainein = subir), a estante de leitura da Palavra de Deus, deve permitir reconhecer o valor e a dignidade das leituras bíblicas, que contém a Palavra do Deus vivo. Na pia batismal celebra-se o Batismo e as pias de água benta refrescam-nos a memória de das nossas promessas batismais. O confessionário (ou outro espaço reservado à penitência sacramental) existe para confessar a culpa e receber o perdão.

YouCat Online - O que significa "Casa de Deus"?





A beleza das Igrejas remete-nos para a beleza, a grandeza e o amor de Deus.

As igrejas não são apenas mensageiras da fé feitas de pedra, mas Casa de Deus, o qual está real e verdadeiramente presente no sacramento do altar

YouCat Online - De que forma a Liturgia impregna os locais em que vivemos?




Com a Sua vitória, Cristo entrou em todos os espaços do mundo. Ele próprio é o verdadeiro “templo”, e a adoração de Deus “em Espírito e em Verdade” (Jo 4, 24) já não está mais ligada a um sítio particular. No entanto, o mundo cristão está marcado por igrejas e sinais sagrados, porque as pessoas precisam de locais concretos para se encontrarem, e de sinais, para se lembrarem da nova realidade. Cada Casa de Deus é uma imagem da Casa Celestial do Pai, para onde caminhamos. [1179-1181, 1197-1198]

Certamente podemos orar em qualquer parte: na floresta, na praia, na cama. Mas porque nós, seres humanos, não somos apenas espirituais, mas temos corpo, precisamos de nos ver, ouvir e sentir, quando nos queremos encontrar, precisamos de um local concreto para sermos “corpo de Cristo”; precisamos de nos ajoelhar quando queremos adorar Deus; precisamos de comer o Pão transformado, onde ele é oferecido. Precisamos nos deslocar corporalmente, quando Ele nos chama; e uma “via-sacra” lembrar-nos-á a quem pertence o mundo e para onde caminhamos.

JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA


No dia 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceição de Maria, foi inaugurado oficialmente o Jubileu Extraordinário da Misericórdia. Mas para bem vivermos este tempo, precisamos compreender o que é um Jubileu, especialmente um Jubileu Extraordinário.


Na Sagrada Escritura, no capítulo 25 do livro do Levítico, encontramos a raiz dos anos jubilares: a Bíblia nos diz que o ano jubilar dos judeus era como um ano sabático, que acontecia a cada 50 anos, em que eles descansavam e restituíam a igualdade entre si, libertando os escravos, perdoando as dívidas, deixando de semear e tomando como alimento somente o que a terra lhes dava espontaneamente. A Igreja tomou como influência o jubileu dos judeus, dando, porém, um sentido mais espiritual. Um Jubileu é, portanto, um tempo especial de graça. Em 1300, foi convocado pelo Papa Bonifácio VIII o primeiro jubileu, sendo estabelecido posteriormente que os seguintes jubileus seriam celebrados a cada 25 anos, para que cada geração pudesse experimentar ao menos um. Os jubileus são celebrados ordinariamente a cada 25 anos, por isto o Jubileu da Misericórdia, que estamos vivendo, é chamado “extraordinário”.
O Papa Francisco, em sua catequese do dia 9 de dezembro, nos explica o motivo deste Jubileu Extraordinário: “Por que um Jubileu da Misericórdia? O que significa isto? A Igreja tem necessidade deste momento extraordinário. Não digo: é bom para a Igreja este momento extraordinário. Digo: a Igreja tem necessidade deste momento extraordinário” [1]. Para bem viver um Ano Santo, em especial o que estamos vivendo, a Igreja nos convida a vivência das obras de misericórdia, ações pelas quais nós vamos em auxílio do próximo nas suas necessidades, sejam elas corporais ou espirituais; nos dá a graça de ganharmos indulgências, que são graças especiais que a Igreja concede e que podem ser aplicadas à remissão dos próprios pecados ou pelas almas do purgatório; e  nos convida a viver com mais fervor o jejum, oração e a caridade na Quaresma.
Neste tempo favorável de graça, em que somos convidados a experimentar da misericórdia de Deus e nos tornar suas “testemunhas mais convictas e eficazes” [1], que nós possamos nos lançar nos ternos braços do Bom Pastor, que nos busca através da Santa Igreja, e ser para o próximo local de encontro com Sua misericórdia.

REFERÊNCIAS:

A alegria de Deus é perdoar

Por que um Jubileu da Misericórdia? Esta pergunta guiou a catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira (09/12), na Praça S. Pedro.
Um dia depois da abertura da Porta Santa da Basílica de S. Pedro, o Pontífice voltou a se reunir com milhares de fiéis e motivou a convocação deste Ano Jubilar afirmando que a Igreja necessita deste momento extraordinário, enfatizando a palavra "necessidade".
“Na nossa época de profundas mudanças, a Igreja é chamada a oferecer a sua contribuição peculiar, tornando visíveis os sinais da presença e da proximidade de Deus. E o Jubileu é um tempo favorável para todos nós, porque contemplando a Misericórdia Divina, que ultrapassa todo e qualquer limite humano, podemos nos tornar testemunhas mais convictas e eficazes.
Toque suave e doce
Dirigir o olhar a Deus, explicou o Papa, significa concentrar a atenção no conteúdo essencial do Evangelho, isto é, Jesus Cristo. Ele é a misericórdia feita carne. “Este Ano Santo nos é oferecido para experimentar na nossa vida o toque doce e suave do perdão de Deus, a sua presença ao nosso lado e sua proximidade sobretudo nos momentos de maior necessidade.”
Para Francisco, este Jubileu é uma momento privilegiado para que a Igreja aprenda a escolher unicamente “aquilo que mais agrada a Deus”.
E o que é que mais agrada a Deus é perdoar os seus filhos, usar de misericórdia para com eles, a fim de que possam, por sua vez, usar de misericórdia e perdoar os seus irmãos.
Citando Sto. Ambrósio, o Papa disse que Deus ficou ainda mais satisfeito por ter criado o homem e a mulher porque, assim, tinha a quem perdoar. “A alegria de Deus é perdoar. A essência de Deus é a misericórdia.”
Inclusive a obra de renovação das instituições e das estruturas da Igreja é um meio de experimentar a misericórdia de Deus, afirmou o Papa.
Misericórdia para um mundo mais humano
A misericórdia, acrescentou, pode realmente contribuir para a edificação de um mundo mais humano, especialmente neste nosso tempo, em que o perdão é um hóspede raro nos âmbitos da vida humana.
A quem objeta que haveria coisas mais urgentes do que contemplar a misericórdia de Deus, o Papa responde que na raiz do esquecimento da misericórdia, sempre está o amor próprio, o egoísmo.
No mundo, isso toma a forma de busca exclusiva dos próprios interesses, prazeres e honras, juntamente com a acumulação de riquezas, enquanto na vida dos cristãos aparece muitas vezes sob a forma de hipocrisia e mundanidade.
Estas investidas do amor próprio, que alienam a misericórdia do mundo, são tais e tantas que frequentemente nem sequer somos capazes de as reconhecer como limite e como pecado. Este é o motivo pelo qual é preciso reconhecer que somos pecadores para reforçar em nós a certeza da misericórdia divina. E ensinou aos fiéis uma “oração fácil”, ao reconhecer diariamente nossa condição de pecadores, devemos implorar a Deus: “Senhor, vem com a tua misericórdia”.
E concluiu:
“Queridos irmãos e irmãs, faço votos de que, neste Ano Santo, cada um de nós faça experiência da misericórdia de Deus. É ingênuo acreditar que isso possa mudar o mundo? Sim, humanamente falando é loucura, mas “o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.”

Fonte: http://www.news.va/pt/news/audiencia-a-alegria-de-deus-e-perdoar

YouCat Online - O que é a liturgia das horas?



"A "Liturgia das Horas" é a oração universal e pública da Igreja. Os textos bíblicos introduzem cada vez mais profundamente o orante no mistério de Jesus Cristo. Mundialmente e a cada hora é dado a Deus trino o espaço para transformar gradualmente o orante e o mundo. Oram pela liturgia das Horas não apenas os SACERDOTES e os monges; muitos cristãos para quem a fé é importante, juntam a sua voz aos muitos milhares de vozes que por todo o mundo se elevam a Deus. [1174-1178,1196]"


YouCat Online - Por que motivo o domingo é importante?




O domingo é o centro do tempo cristão, pois aos domingos celebramos a ressurreição de Cristo, e cada domingo é uma pequena Páscoa. [1163-1167, 1193]
Quando o domingo é menosprezado ou suprimido, só existem na semana dias de trabalho. O ser humano, que foi criado para alegria, degenera-se em animal trabalhador e pateta consumista. Temos de aprender na Terra a celebrar autenticamente, pois, caso contrário, não sabemos o que fazer no Céu, onde o domingo não tem ocaso.  >>> 104 107