Buscar primeiro o Reino de Deus - (Mt 6 , 24-34)



Jesus ensina que não se pode servir a dois senhores, a Deus e a riqueza. Não é preciso se preocupar, com o que comer ou vestir, Deus alimenta os pássaros e reveste de beleza os lírios do campo, muito mais fará com nós homens. Essa é preocupação dos pagãos, Deus sabe do que precisamos , primeiro devemos buscar o Reino de Deus e o resto virá por acréscimo. A cada dia basta a sua preocupação.

O Senhor hoje nos recorda que ele é o nosso sustento , ele sabe do que precisamos e ele nos concederá, nunca nada falta, somos filhos de Deus ele como nosso Pai nos sustenta , provê o necessário.
Que tenhamos um coração grato a Deus por ser o nosso sustento , que busquemos intensamente o Reino de Deus. 

Igreja não é estática, caminha para o Reino dos Céus

Catequese do Papa Francisco - 26/11/14 

CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Queridos irmãos e irmãs, bom dia,

Um pouco bruto o dia, mas vocês são corajosos, parabéns! Esperamos rezar juntos hoje. Ao apresentar a Igreja aos homens do nosso tempo, o Concílio Vaticano II tinha bem presente uma verdade fundamental, que não se pode nunca esquecer: a Igreja não é uma realidade estática, parada, com fim em si mesma, mas está continuamente em caminho na história, rumo à meta última e maravilhosa que é o Reino dos céus, do qual a Igreja na terra é a semente e o início (cfr. Conc. Ecum. Vat. II, Cost. dog. sobre a Igreja Lumen gentium, 5)Quando nos dirigimos para este horizonte, percebemos que a nossa imaginação bloqueia, revelando-se capaz apenas de intuir o esplendor do mistério que supera os nossos sentidos. E surgem espontaneamente em nós algumas perguntas: quando acontecerá esta passagem final? Como será a nova dimensão na qual a Igreja entrará? O que será, então, da humanidade? E da criação que nos circunda? Mas estas perguntas não são novas, os discípulos já as haviam feito a Jesus naquele tempo: “Mas quando isso acontecerá? Quando será o triunfo do Espírito sobre a criação, sobre o criado, sobre tudo…” São perguntas.  humanas, perguntas antigas. Também nós fazemos estas perguntas.

1. A Constituição conciliar gaugium et spes, diante dessas interrogações que ressoam desde sempre no coração do homem, afirma: “Ignoramos o tempo em que terão fim a terra e a humanidade, e não sabemos o modo em que será transformado o universo. Passa certamente o aspecto desse mundo, deformado pelo pecado. Sabemos, porém, pela Revelação, que Deus prepara uma nova habitação e uma terra nova, em que habita a justiça e cuja felicidade saciará abundantemente todos os desejos de paz que surgem no coração dos homens” (n. 39). Eis a meta à qual tende a Igreja: é, como diz a Bíblia, a “Nova Jerusalém”, o “Paraíso”. Mais que um lugar, trata-se de um “estado” da alma em que as nossas expectativas mais profundas serão realizadas de modo superabundante e o nosso ser, como criaturas e como filhos de Deus, chegará à plena maturidade. Seremos finalmente revestidos pela alegria, pela paz e pelo amor de Deus de modo completo, sem mais limite algum, e estaremos face a face com Ele! (cfr 1 Cor 13, 12). É belo pensar nisto, pensar no Céu. Todos nós nos encontraremos lá, todos. É belo, dá força à alma.

2. Nesta perspectiva, é belo perceber como há uma continuidade e uma comunhão de fundo entre a Igreja que está no Céu e aquela ainda em caminho na terra. Aqueles que já vivem na presença de Deus podem, de fato, nos apoiar e interceder por nós, rezar por nós. Por outro lado, também nós somos sempre convidados a oferecer obras boas, orações e a própria Eucaristia para aliviar a tribulação das almas que ainda estão à espera da beatitude sem fim. Sim, porque na perspectiva cristã, a distinção não é entre quem já está morto e quem ainda não está, mas entre quem está em Cristo e quem não o está! Este é o elemento determinante, realmente decisivo para a nossa salvação e para a nossa felicidade.

3. Ao mesmo tempo, a Sagrada Escritura nos ensina que a realização deste desígnio maravilhoso não pode não interessar também a tudo aquilo que nos circunda e que saiu do pensamento e do coração de Deus. O apóstolo Paulo o afirma de modo explícito, quando diz que “também a mesma criação será libertada da escravidão da corrupção, para entrar na liberdade da glória dos filhos de Deus” (Rm 8, 21). Outros textos utilizam a imagem do “céu novo” e da “terra nova” (cfr 2 Pe 3, 13; Ap 21, 1), no sentido de que todo o universo será renovado e será libertado uma vez para sempre de todo traço do mal e da própria morte. Aquela que se prospecta, como cumprimento de uma transformação que na realidade já está em ação a partir da morte e ressurreição de Cristo, é então uma nova criação; não, portanto, o aniquilamento do cosmo e de tudo aquilo que nos circunda, mas um levar cada coisa à sua plenitude de ser, de verdade, de beleza. Este é o desígnio que Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, desde sempre quer realizar e está realizando.

Queridos amigos, quando pensamos nestas realidades maravilhosas que nos esperam, percebemos o quanto pertencer à Igreja é realmente um dom maravilhoso, que traz inscrita uma vocação altíssima! Peçamos, então, à Virgem Maria, Mãe da Igreja, para vigiar sempre sobre o nosso caminho e nos ajudar a ser, como ela, sinal alegre de confiança e de esperança em meio aos nossos irmãos.


Fonte: http://papa.cancaonova.com/catequese-do-papa-francisco-261114/

YouCat Online - Que relação tem a Igreja com os judeus?


"Os judeus são os "irmãos mais velhos" dos cristãos, porque foi primeiramente a eles que Deus amou e falou. Une-nos o fato de Jesus Cristo ter sido, enquanto homem, um israelita. Separa-nos, porem, o fato de a Igreja O reconhecer como o Filho de Deus vivo. Somos "um" na expetativa do advento definitivo do Messias. [839-840]"

 "A fé judaica é o rizoma da nossa fé. A Sagrada Escritura dos Judeus, que designamos por Antigo Testamento, é a primeira parte da nossa Sagrada Escritura. A antropologia judaico-cristã, cuja ética é cunhada pelos Dez Mandamentos, constitui o fundamento das democracias ocidentais. É vergonhoso que, ao longo dos séculos, tivesse havido cristãos que não admitiram a sua estreita afinidade com o Judaísmo e, inclusivamente com motivações pseudo-teológicas, atiçaram um ódio aos judeus suficientemente mortal. Por ocasião do Ano Santo de 2000, o Papa João Paulo II pediu expressamente perdão por essas situações. O Consílio Vaticano II deixa claro que aos judeus, enquanto povo, não deve ser atribuída uma culpa coletiva na morte de Cristo na Cruz. > 96,97, 335."

"Ele submeteu-lhe todas as coisas e constituiu-O como cabeça da Igreja, ela que é o Seu corpo, a plenitude d'Aquele que cumpre tudo em todos. Ef 1,22."

"Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas! Não vim abolir, mas dar pleno cumprimento. Mt 5,17."

"A religião judaica não é extrínseca a nós, mas pertence, de certa maneira, ao cerne na nossa religião. Por consequência, temos relações com ela que não temos com nenhuma outra religião. Sois os nossos irmãos prediletos e, de certa forma, os nossos irmãos mais velhos. João Paulo II, quando da visita à Grande Sinagoga de Roma, 1986."



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YouCat Online - Quem pertence à Igreja Católica?



Pertence totalmente à comunhão da Igreja Católica quem, unido ao Papa e aos bispos, se incorpora em Cristo através da confissão da fé católica e da celebração dos Sacramentos. [836-838]

Deus queria uma Igreja para todos. Desafortunadamente, nós, cristãos, tornamo-nos infieis a este desejo de Cristo. No entanto, ainda estamos profundamente ligados uns aos outros através da fé e do batismo comum.


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Ser discípulo de Jesus é ser cristão de atitude

Eu sou missionário da Comunidade do Pequeno Rebanho, sou casado e tenho dois filhos. Há mais de 20 anos, atuo na Renovação Carismática Católica e vivo o carisma da minha comunidade.
O tema da nossa palestra de hoje é inspirado no livro ‘Cristão de atitude’ escrito pelo padre Mário Bonatti. Ser discípulo de Jesus é ser um cristão de atitude.
Vamos abrir o Evangelho de São Marcos 3,13-14: “Depois, subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram a ele. Designou doze dentre eles para ficar em sua companhia”.
Deus nos chama a sermos discípulos e missionários; portanto, vamos juntos repetir: “Jesus Cristo é sempre o mesmo de ontem, hoje e por toda a eternidade”. Devemos perceber que Jesus não mudou e continua chamando os Seus discípulos da mesma forma. Hoje, o Senhor está atualizando o Seu chamado.
Jesus nos diz que passou uma noite orando por nós. Ele fez uma vigília de oração por cada um de nós, para chamar cada um pelo nome. Quando esquecemos esse chamado, corremos o risco de a nossa caminhada perder o ritmo.
Jesus não se enganou a nosso respeito, por isso reservou um momento para orar, junto de Seu Pai, por cada um de nós. Cristo passa para o Pai o nome dos discípulos que Ele quer alcançar com o Seu amor.
Por que o Senhor escolhe Seus discípulos? É simples! Porque nós somos chamados e escolhidos por Ele e Seu amor transborda por cada um de nós.
Sabemos o quanto é ruim não ser escolhido por alguém. Mas quando o Senhor nos escolhe, Ele apaga todas as rejeições que sofremos ao longo da vida. Deus nos quis e nos escolheu.
Ao sermos chamados para ser discípulos de Jesus, nos tornamos seguidores d’Ele. O nosso discipulado serve para recebermos os ensinamentos, aprender, acolher e nos deixarmos transformar por Jesus.
Quando somos escolhidos para ser missionários, Ele deseja que sejamos íntimos d’Ele e sigamos os Seus passos. Jesus não coloca barreiras para estarmos em Sua companhia. Não podemos esfriar o nosso relacionamento com Jesus, esta é a tentação daqueles que já caminham com o Senhor há algum tempo.
Com o passar do tempo, acabamos nos contentando com aquilo que recebemos do Senhor. A intimidade com Jesus precisa ser crescente e relevada para nós. Um verdadeiro discípulo tem uma sede insaciável de “beber” mais de Seu mestre.
Há quanto tempo Deus não o surpreende? Não o deixa de boca aberta com algo que Ele fez na sua vida? Se há muito tempo o Senhor não o surpreende, talvez seja porque você tenha parado no caminho, sem permitir que Ele lhe faça surpresas.
A postura de um discípulo é estar aos pés de Jesus para ouvi-Lo e compreender os Seus ensinamentos. Como queremos ser missionários de Cristo se não temos intimidade com a Palavra de Deus? A Sagrada Escritura não pode ser enfeite na nossa casa, mas precisa ser o Deus se revelando a nós por meio da oração.
Nos dias de hoje, não podemos deixar de ter intimidade com a Palavra. A fé vem por meio das palavras de Deus! Como vamos viver o combate espiritual e vencê-lo se não temos a Palavra de Deus conosco?
Precisamos ouvir a Sagrada Escritura e colocá-la em prática. Não podemos abrir mão de termos a Palavra como a coluna central da nossa casa. Devemos ser homens e mulheres que tenham a Bíblia em mãos, porque sem ela não há discipulado.
Ser cristão de atitude é ser santo! Quanto melhor a nossa qualidade de vida cristã mais perto estaremos da santidade. E ser santo é não desistir da proposta que o Senhor lhe fez.
Não podemos desistir do chamado que o Senhor tem para nós. Mesmos quando caímos é preciso se levantar e voltar a seguir o caminho proposto por Cristo.
Este caminho é de configuração a Cristo, porque o iniciamos no discipulado, mas a nossa meta é sermos como Jesus. A santidade contempla a realidade missionária, porque precisamos ir ao encontro do outro.
Nós temos de evangelizar e fazer da nossa vida uma missão anunciadora! Devemos ter o amor como alicerce principal e não podemos ser egoístas de querer apenas receber as bênçãos, mas sim desejar transbordar o amor de Deus.
Transcrição e adaptação: Alessandra Borges


Fonte: http://eventos.cancaonova.com/quinta-feira-de-adoracao/pregacoes/ser-discipulo-de-jesus-e-ser-cristao-de-atitude/

YouCat Online - 133 - Por que se chama a Igreja "católica"?



Ser católico (gr. katholikós) significa estar "referido ao todo". A Igreja é católica porque Cristo a chamou a confessar toda a fé, a guardar e celebrar todos os sacramentos, a anunciar a boa nova  na sua totalidade. E Ele enviou-a a todos os povos.




Confira também a Catequese de Papa Francisco sobre a Igreja ser católica e apostólica: 
http://www.pequenorebanho.com.br/2014/09/catequese-papa-francisco-igreja.html


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YouCat Online - Por que razão a Igreja é santa?


A Igreja é santa não por serem santos todos os seus membros, mas porque Deus é santo e age nela. Todos os membros da Igreja são santificados no Batismo. [823-829]

Sempre que nos deixamos tocar pelo Deus trino, cresce em nós o amor, somos santificados, curados e salvos. Os santos são pessoas que amam – não porque o consigam fazer tão bem, mas porque Deus os tocou. Eles transmitem às outras pessoas o amor que, de um jeito próprio, frequentemente original, experimentaram de Deus. Um dia, quando já estiverem junto de Deus, continuarão a santificar a Igreja, porque passarão ao “tempo celeste” apoiando-nos no caminho para a santidade.

"Naquele tempo, Jesus elevou os olhos ao Céu e orou: "Que todos sejam um, como tu, ó Pai, estais em Mim e Eu em Ti, para que o mundo creia que Tu Me enviaste!" Jo 17,21