YouCat Online - Quem pode batizar?
Quem preside normalmente a uma celebração batismal é o Bispo, um Presbítero ou um Diácono. Em caso de emergência, qualquer cristão, ou mesmo qualquer pessoa, pode batizar, derramando água sobre a cabeça do batizando e dizendo a fórmula batismal: "Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo." [1256, 1284]
O Batismo é tão importante, que até uma pessoa que não é cristã pode ser o seu ministro. Ela apenas tem de ter a intenção de fazer o que a Igreja faz quando batiza.
"E vós quem dizeis que eu sou?" (Mt 16,15)
Hoje Jesus nos faz uma pergunta através da passagem de Mateus 16,13-19:
Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem
dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do
Deus vivo”. Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão,
filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai
que está no céu.
Vemos
nesse trecho a resposta de Pedro e Jesus que o felicita, mas não porque ele deu
uma resposta baseado nos seus critérios humanos, mas sim numa revelação de
Deus, se nós nos basearmos por critérios humanos, nunca responderemos verdadeiramente
ao Senhor.
Já
que o caminho de Deus é um caminho de esvaziamento, de pequenez, de
escondimento o mundo não o compreende e constantemente nos diz que não há vantagem
alguma ser de Deus, em nossa sociedade se despreza cada vez mais a fé. É preciso
então nos ater a certeza do céu a nossa
recompensa não é para esse mundo!
Na
sequência desse trecho do Evangelho de Mateus no
versículo vinte e dois, Pedro quer que Jesus não sofra, essa é uma tentação
muitas vezes disseminada em nossa cultura, Jesus sofreu para nos salvar e Ele
nunca escondeu que nesse mundo teríamos aflições e sofrimentos e que o seu
caminho é o da porta estreita. Por isso aqui, em nossa vida terrena, com o
auxílio mais que necessário da graça de Deus, precisamos passar o que for
preciso para alcançar o nosso objetivo: o Reino de Deus.
Não
podemos ter outro objetivo a não ser esse, e nossa vida e escolhas aqui na
Terra devem cooperar para que cumpramos essa vontade do Senhor de estar com Ele
no seu esplendor e na sua glória. Que como ato concreto possamos pedir o
Espírito Santo para que Ele nos revele Jesus como o nosso Senhor e possamos
dar essa resposta com a nossa vida, com atitudes e com o coração.
MISERICORDIOSOS COMO O PAI
Neste ano em que celebramos o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, o Santo Padre nos convida a “fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai” (cf. Misericordiae Vultus, 3). Ou seja, somos convidados para contemplar a misericórdia, e nesta contemplação, nos configurarmos a ela. E para que possamos viver concretamente o ser misericórdia para os irmãos, ao proclamar o ano santo o Papa Francisco também nos propõe a redescoberta de um dos caminhos de configuração a Cristo: as obras de misericórdia.
Muitos de nós, porém, não sabemos o que e quais são as obras de misericórdia. O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que “as obras de misericórdia são as ações caritativas pelas quais socorremos o próximo em suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar são obras de misericórdia espiritual, como também perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporal consistem sobretudo em dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, dar moradia aos desabrigados, vestir os maltrapilhos, visitar os doentes e prisioneiros, sepultar os mortos.” (cf. CIC, 2447).
Contando com a graça extraordinária que Deus derrama sobre nós neste ano da misericórdia, que nós possamos responder ao convite que o Senhor nos faz, através do Santo Padre, de fixar nosso olhar na misericórdia do Pai, e assim, transbordar a Sua misericórdia aos que mais necessitam. Que ao contemplar a misericórdia, a graça de Deus nos transforme no que o Senhor nos convida a ser neste ano santo: “Misericordiosos como o Pai.” (cf. Lc 6, 36).
Muitos de nós, porém, não sabemos o que e quais são as obras de misericórdia. O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que “as obras de misericórdia são as ações caritativas pelas quais socorremos o próximo em suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar são obras de misericórdia espiritual, como também perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporal consistem sobretudo em dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, dar moradia aos desabrigados, vestir os maltrapilhos, visitar os doentes e prisioneiros, sepultar os mortos.” (cf. CIC, 2447).
Contando com a graça extraordinária que Deus derrama sobre nós neste ano da misericórdia, que nós possamos responder ao convite que o Senhor nos faz, através do Santo Padre, de fixar nosso olhar na misericórdia do Pai, e assim, transbordar a Sua misericórdia aos que mais necessitam. Que ao contemplar a misericórdia, a graça de Deus nos transforme no que o Senhor nos convida a ser neste ano santo: “Misericordiosos como o Pai.” (cf. Lc 6, 36).
Prefiro a misericórdia ao sacrifício
Estamos no período da quaresma, tempo de preparação do nosso coração para a Ressurreição de Jesus. Muitas pessoas tem a visão errônea da quaresma, como período de tristeza ou onde "não se pode nada". Mas não é esse o propósito deste tempo litúrgico.
A quaresma é para nós um tempo de conversão. Sim, toda nossa vida deve ser uma conversão diária, porém a misericórdia de Deus para nós é tão grande que nos deu este tempo para viver uma mudança de vida e de mentalidade de maneira mais profunda, pois assim como na ressurreição Cristo venceu a morte, nós também podemos vencer a morte que o pecado nos traz.
O Papa Francisco na Mensagem para a Quaresma deste ano nos relembra da passagem de Mt 9, 13: “Prefiro a misericórdia ao sacrifício” onde refletimos que "a Misericórdia «exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar» (Misericordiӕ Vultus, 21), restabelecendo precisamente assim a relação com Ele". O tempo da Quaresma é a manifestação da misericórdia de Deus que quer muito mais que ofertas e sacrifícios espirituais. Eles quer, também nesse sacrifício, que nosso coração esteja voltado para Ele, que queira se aproximar Dele, criar laços de intimidade. A misericórdia de Deus é amor e é desse amor que devemos nos lembrar nesse tempo, desejando estar cada vez mais íntimo de Jesus.
Que possamos viver essa quaresma com todo amor, com o desejo de sermos melhores cristãos para nós mesmos, para os irmãos, mas principalmente para agradar o coração de Deus na certeza de que um dia estaremos com Ele no céu.
YouCat Online - Por que a Igreja conserva a prática do Batismo das crianças?
A Igreja conserva, desde tempos antigos, o Batismo das crianças. Existe uma razão para isso: antes de termos decidido por Deus, já Deus Se tinha decidido por nós. O Batismo é, portanto, uma graça, um imerecido dom de Deus, que nos acolhe incondicionalmente. Os pais crentes, que desejam o melhor para o seu filho, desejam para ele também o Batismo, em que a criança é retirada do influxo do pecado original e do poder da morte. [1250, 1282]
O Batismo das crianças pressupõe que os pais cristãos introduzam o batizando na fé. É injusto negar o Batismo à criança por causa de uma liberalidade mal entendida. Assim como não se pode negar o amor a uma criança, com a justificação de que ela própria, mais tarde, se decidirá ou não pelo amor, também seria injusto que os pais crentes negassem ao seu filho a graça de Deus no Batismo. Assim como cada pessoa nasce com a capacidade para falar, embora tenha de aprender a língua, também cada pessoa nasce com a capacidade para crer, embora tenha de conhecer a fé. O Batismo não é, contudo, um enfeite; quando uma criança recebe o Batismo, ela tem de o "ratificar" mais tarde, ou seja, deve confirmá-lo, para que seja fecundo.
Uma quaresma de escondimento
Retiro de Carnaval, Quaresma, Páscoa. Todo ano, a mesma coisa. Prometo jejuar mais, mas aqueles benditos aniversários têm que cair sempre na Quaresma? Decido-me ser mais penitente, mas com o stress em que vivo, quem consegue? Faço o propósito de dar mais esmolas e fazer “um raspa” na casa em favor dos necessitados, mas quando me lembro da trabalheira…
A gente tem mania de fazer promessa grande, não é verdade? Talvez porque a gente se ache grande o suficiente para cumprí-las, talvez porque a gente pense que quanto mais grandioso o ato, mais a gente agrada o Senhor.
Santa Teresinha gostava de sentir-se pequena, pequena. Ela entendia que era assim que se agrada a Deus. Muitos outros santos – creio que todos, ou não seriam santos – entenderam e viveram o mesmo que ela: o que vale para Deus não é a grandiosidade do ato, mas a intenção com a qual o ato é feito.
Na época em que viajar de avião tinha mais glamour, havia, no toalete, um aviso: “Por cortesia para com o próximo passageiro, enxugue a pia após o uso. Obrigado.” Nem sei porque agradeciam, pois em muitos anos não me lembro de ter encontrado a pia enxuta uma só vez. Quem, senão alguém que entendesse o valor de um ato tão pequeno e escondido, enxugaria a pia por amor ao próximo … passageiro, por amor a Deus?
Há pouco tempo, porém, tive uma surpresa ao viajar em um destes aviões antigos. Como estava sentada perto do toalete, pude entrar logo que saiu um senhor meio forte e que, com a mais absoluta certeza, havia provado bebidas também fortes naquele vôo internacional, onde tais bebidas são fartas.Qual não foi minha surpresa quando, ao entrar, verifiquei que a pia havia sido enxuta! Pedi perdão a Deus por julgar mal o cavalheiro que fizera aquele ato tão escondido de amor a mim, embora nem me conhecesse e, seguindo o seu exemplo, também eu enxuguei a pia para servir o próximo … passageiro.
Mal me sentei no meu lugar, a duas poltronas do lavatório, e novamente vi o senhor forte de pé, como que esperando alguma coisa, e de olho no toalete. De repente, precipitou-se porta adentro, mas… deixou-a aberta. ‘Meu Deus!’, pensei, fazendo novo julgamento.
Logo, a belíssima aeromoça italiana, com aquele perfil clássico que só elas têm, aproximou-se, certamente tão desconfiada como eu, e o pobre homem, a enxugar a pia e falar mais alto do que o necessário, começou a comentar com ela como era possível que as pessoas não enxugassem a pia depois de usá-la! ‘Que grossura! Que falta de educação! Não existe mais cavalheirismo hoje em dia.’
Certamente acostumada com tal expediente para chamar sua atenção, a comissária esgueirou-se educadamente para a primeira classe e sumiu, enquanto o senhor forte, à porta do toalete, lhe lançava um olhar nada cavalheiro pelas costas.
Não pude evitar pensar como Jesus usaria aquela situação. Imaginei que ele modificaria um pouco a frase clássica: “Por cortesia para com o próximo, ainda de porta fechada para que ninguém lhe veja, enxugue a pia após usá-la e confira em Mt 6, 1. Sinto muito, mas é melhor para você que eu não agradeça.”
Quem sabe, nesta Quaresma o Senhor não deseja que queiramos ser pequenos, que gostemos de ser pequenos e de substituir todo plano maior do que nós por fazer, sistematicamente, todas as pequenas coisas com um zelo e amor especial para a maior glória Dele, sem planos, aproveitando toda pequena oportunidade?
Nossas camas, então, terão lençóis sem nenhuma dobra. Os pratos, na mesa, serão bem ornamentados como nunca. Toda pasta de dentes será tampada. Nenhum aniversário será esquecido. Todas as portas serão abertas por cortesia amorosa e os outros sempre entrarão primeiro. Haverá os mais belos sorrisos para os mais ferrenhos inimigos, os mais delicados elogios para aquela colega ‘sem gracinha’ do trabalho, a pergunta mais interessada para o inoportuno limpador de para-brisas, o agradecimento mais efusivo para o trocador do ônibus, o até-logo mais grato para o motorista.
As senhoras idosas passarão à frente da fila, aquela que além de dois filhos pequenos traz uma sacola encontrará ajuda e as murmurações silenciarão por amor. As louças não ficarão sobre a mesa, a comida sem graça será a melhor do mundo, todo supérfluo será doado e – mais importante do que tudo! – com essas pequenas mortes, estaremos participando da morte de Cristo e ressuscitando com ele.
Lá pelo vigésimo dia, estaremos prontos para o despojamento, para o jejum, para maiores penitências. Teremos feito coisas pequenas, mas isso não importa. Importa que teremos escolhido ser pequenos e teremos conseguido isso pela única via segura: a via do amor.
“Por amor ao próximo ….”
“Por amor ao próximo ….”
Feliz Quaresma!
Maria Emmir Oquendo Nogueira
Cofundadora da Comunidade Católica Shalom
Fonte: http://www.comshalom.org/uma-quaresma-de-escondimento/
YouCat Online - Quem pode ser batizado?
Pode ser batizada qualquer pessoa que ainda não é batizada. A única predisposição para o Batismo é a fé, que deve ser publicamente confessada por ocasião do Batismo. [1246-1254]
Uma pessoa que se volve para o Cristianismo não muda apenas a mundivisão. Ela percorre um caminho de aprendizagem (Catecumenato), no qual pela conversão pessoal e sobretudo pelo dom do Batismo, ela se torna uma pessoa nova. Agora, ela é um membro vivo no "Corpo de Cristo".
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