Agostinho, o filho das lágrimas

Como Santa Mônica renunciou ao seu filho para entregá-lo nas mãos da Santa Mãe Igreja

As Confissões de Santo Agostinho não são apenas o retrato extraordinário desta alma tão grande, cuja sombra cobriu não só a Idade Média, como toda a história da humanidade. Por trás do gênio de Agostinho estão as súplicas e o fervor incansável de uma mãe. A autobiografia deste doutor da Igreja inclui, em suas páginas, a incrível história de Santa Mônica, que orou dia e noite para que seu filho pagão se encontrasse com a Igreja e se fizesse seu filho.
A primeira grande lição da vida de Mônica está no valor do sofrimento escondido. De fato, são inúmeras as vezes que Santo Agostinho interrompe a narrativa de sua vida para falar das devotadas lágrimas de sua mãe: “Minha mãe, tua fiel serva, chorava-me diante de ti muito mais do que as outras mães costumam chorar sobre o cadáver dos filhos, pois via a morte de minha alma com a fé e o espírito que havia recebido de ti” [1]; “Tuas mãos, meu Deus, no segredo de tua providência, não abandonavam minha alma; e minha mãe, dia e noite, não deixava de te oferecer em sacrifício por mim o sangue de seu coração, na forma de suas lágrimas” [2].
“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa” [3]. Aquele pranto, que engendrou a conversão e a santidade de um dos santos e escritores mais aclamados do mundo, ficou oculto; enquanto as grandes obras de Agostinho ainda hoje gritam ao mundo as verdades eternas, as lágrimas e os cuidados de Santa Mônica, silenciosos, não queriam ganhar um livro, mas tão somente a alma de seu filho: preciosas lágrimas, que tão grande valor tiveram diante de Deus; notáveis cuidados, que, conta Agostinho, “para me gerar em espírito eram piores que os que [ela] suportava quando me concebeu pela carne” [4].
Certa vez, preocupada com a adesão de seu filho à heresia maniqueísta, Mônica procurou a ajuda de um bispo, instando-o para que conversasse com Agostinho e o convencesse do erro dessa doutrina. O bispo se negava a fazê-lo, dizendo que o rapaz descobriria por si mesmo o engano em que se encontrava. Mas, Mônica não se contentava e continuava suplicando ao bispo que fizesse alguma coisa. “Já com certo enfado de sua insistência”, ele respondeu à santa: “Vai-te em paz, mulher, e continua a viver assim, que não é possível que pereça o filho de tantas lágrimas” [5].
O segundo ensinamento de Santa Mônica está em seu testemunho valoroso de mãe, que transformou a sua afeição natural pelo filho em amor verdadeiramente virtuoso, de caridade. De fato, antes de partir para Roma, Agostinho escreve que ela, “como todas as mães, e ainda mais que a maioria delas, desejava manter-me junto de si, (...) buscando em lágrimas ao que com gemidos havia dado à luz” [6].
Auxiliada pela graça de Deus, no entanto, Mônica supera o apego por Agostinho para amá-lo em Deus. Com efeito, tendo presenciado a conversão do filho à fé católica, esta santa mulher deixa o seguinte testamento:
“Filho, quanto a mim, já nada me atrai nesta vida. Não sei o que faço ainda aqui, nem por que ainda estou aqui, se já se desvaneceram pra mim todas as esperanças do mundo. Uma só coisa me fazia desejar viver um pouco mais, e era ver-te católico antes de morrer. Deus me concedeu esta graça superabundantemente, pois te vejo desprezar a felicidade terrena para servi-lo. Que faço, pois, aqui?” [7]
Impossível não lembrar os suspiros apaixonados que Santa Teresa de Jesus dirigia a Nosso Senhor, quase que morrendo por não poder morrer. É o que anseiam as almas que amam ordenadamente este mundo: nada mais querem nele senão a glória de Deus e a salvação das almas.
Em 387, na cidade de Óstia, poucos dias depois de uma memorável experiência mística com seu filho, partiu Mônica para o Céu, deixando como último desejo que rezassem por ela “diante do altar do Senhor” [8]. Hoje, nos altares do mundo inteiro, todos os cristãos celebram a memória de seu filho e cantam agradecidos a Deus pela vida desta santa mulher, mãe e esposa, que, com suas orações e súplicas, deu à humanidade um grande exemplo de amor e um santo bispo e doutor da Igreja.
Santo Agostinho e Santa Mônica, rogai por nós!

Referências

  1. Confissões, III, 11
  2. Ibidem, V, 7
  3. Mt 6, 6
  4. Confissões, V, 9
  5. Ibidem, III, 12
  6. Ibidem, V, 8
  7. Ibidem, IX, 10
  8. Ibidem, IX, 11
Fonte: https://padrepauloricardo.org/blog/agostinho-o-filho-das-lagrimas

A Igreja é “una” e “santa” - Catequese Papa Francisco

brasão_papafrancisco
CATEQUESE

Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia.
Toda vez que renovamos a nossa profissão de fé recitando o “Credo”, nós afirmamos que a Igreja é “una” e “santa”. É una porque tem a sua origem em Deus Trindade, mistério de unidade e de comunhão plena. Depois, a Igreja é santa, enquanto fundada sobre Jesus Cristo, animada pelo seu Espírito Santo, repleta do seu amor e da sua salvação. Ao mesmo tempo, porém, é santa e composta de pecadores, todos nós, pecadores, que fazemos experiência cada dia das nossas fragilidades e das nossas misérias. Então, esta fé que professamos nos impele à conversão, a ter a coragem de viver cotidianamente a unidade e a santidade, e se nós não somos unidos, se não somos santos, é porque não somos fiéis a Jesus. Mas ele, Jesus, não nos deixa sozinhos, não abandona a sua Igreja! Ele caminha conosco, Ele nos entende. Entende as nossas fraquezas, os nossos pecados, perdoa-nos, sempre que nós nos deixamos perdoar. Ele está sempre conosco, ajudando-nos a nos tornarmos menos pecadores, mais santos, mais unidos.
1. O primeiro conforto vem do fato de que Jesus rezou tanto pela unidade dos discípulos. É a oração da Última Ceia, Jesus pediu tanto: “Pai, que sejam uma só coisa”. Rezou pela unidade, e o fez propriamente na iminência da Paixão, quando estava para oferecer toda a sua vida por nós. É aquilo que somos convidados continuamente a reler e meditar, em uma das páginas mais intensas e comoventes do Evangelho de João, o capítulo dezessete (cfr vv. 11.21-23). Como é belo saber que o Senhor, pouco antes de morrer, não se preocupou consigo mesmo, mas pensou em nós! E no seu diálogo sincero com o Pai, rezou justamente para que pudéssemos ser uma só coisa com Ele e entre nós. Bem: com estas palavras, Jesus se fez nosso intercessor junto ao Pai, para que possamos entrar também nós na plena comunhão de amor com Ele; ao mesmo tempo, confia-lhe a nós como seu testamento espiritual, para que a unidade possa se tornar sempre mais a nota distintiva das nossas comunidades cristãs e a resposta mais bela a qualquer um que nos pergunte a razão da esperança que há em nós (cfr 1 Pe 3, 15).
2. “Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17, 21). A Igreja procurou desde o início realizar este propósito que está no coração de Jesus. Os Atos dos Apóstolos nos recordam que os primeiros cristãos se distinguiam pelo fato de terem “um só coração e uma só alma” (At 4, 32); o apóstolo Paulo, depois, exortava as suas comunidades a não esquecerem que são “um só corpo” (1 Cor 12, 13). A experiência, porém, nos diz que são tantos os pecados contra a unidade. E não pensemos só nos cismas, pensemos em faltas muito comuns nas nossas comunidades, em pecados “paroquiais”, aqueles pecados nas paróquias. Às vezes, de fato, as nossas paróquias, chamadas a serem lugares de partilha e de comunhão, são tristemente marcadas por inveja, ciúmes, antipatia… E as fofocas são acessíveis a todos. Como se fofoca nas paróquias! Isto não é bom. Por exemplo, quando alguém é eleito presidente daquela associação, fofoca-se contra ele. E se aquela outra é eleita presidente da catequese, as outras fofoca contra ela. Mas, esta não é a Igreja. Não se deve fazer isto, não devemos fazê-lo! É preciso pedir ao Senhor a graça de não fazê-lo. Isto é humano, sim, mas não é cristão! Isto acontece quando almejamos os primeiros lugares; quando colocamos no centro nós mesmos, com as nossas ambições pessoais e os nossos modos de ver as coisas, e julgamos os outros; quando olhamos aos defeitos dos irmãos, em vez de olhar para suas competências; quando damos mais peso àquilo que nos divide, em vez de olhar para o que nos une…
Uma vez, na outra diocese em que eu estava antes, ouvi um comentário interessante e belo. Falava-se de uma idosa que por toda a vida tinha trabalhado na paróquia e uma pessoa que a conhecia bem disse: “Esta mulher nunca falou mal dos outros, nunca fofocou, sempre estava com um sorriso”. Uma mulher assim pode ser canonizada amanhã! Este é um belo exemplo. E se olhamos para a história da Igreja, quantas divisões entre nós cristãos. Também agora estamos divididos. Também na história nós cristãos fizemos guerra entre nós por divisões teológicas. Pensemos naquela dos 30 anos. Mas isto não é cristão. Devemos trabalhar também pela unidade de todos os cristãos, seguir pelo caminho da unidade que é aquele que Jesus quer e pelo qual rezou.
3. Diante de tudo isso, devemos fazer seriamente um exame de consciência. Em uma comunidade cristã, a divisão é um dos pecados mais graves, porque a torna sinal não da obra de Deus, mas da obra do diabo, que é por definição aquele que separa, que arruína as relações, que insinua preconceitos… A divisão em uma comunidade cristã, seja essa uma escola, uma paróquia ou uma associação é um pecado gravíssimo, porque é obra do Diabo. Deus, em vez disso, quer que cresçamos na capacidade de nos acolhermos, de nos perdoarmos e de nos querermos bem, para nos assemelharmos sempre mais a Ele que é comunhão e amor. Nisto está a santidade da Igreja: em reconhecer-se à imagem de Deus, repleta da sua misericórdia e da sua graça.
Queridos amigos, façamos ressoar no nosso coração estas palavras de Jesus: “Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5, 9). Peçamos sinceramente perdão por todas as vezes em que fomos ocasião de divisão ou de incompreensão dentro das nossas comunidades, bem sabendo que não se chega à comunhão se não através de uma contínua conversão. O que é a conversão? É pedir ao Senhor a graça de não falar mal, de não criticar, de não fofocar, de querer bem a todos. É uma graça que o Senhor nos dá. Isto é converter o coração. E peçamos que a base cotidiana das nossas relações possa se tornar uma reflexão sempre mais bela e alegre da relação entre Jesus e o Pai.


Fonte: http://papa.cancaonova.com/catequese-com-o-papa-francisco-270814/

YouCat Online - O que significa "Igreja"?



Igreja, em grego, diz-se ekklesia e signfica "os convocados". Todos nós, que somos batizados e cremos em Deus, somos convocados pelo Senhor. Juntos somos a Igreja. Cristo é, no dizer de São Paulo, a "cabeça" da Igreja; nós somos o seu "corpo".

Quando celebramos os sacramentos e ouvimos a Palavra de Deus, Cristo está em nós e nós estamos n'Ele - isto é a Igreja. A Sagrada Escritura descreve a comunhão estreita, pessoal e vital de todos os batizados com Jesus através de metáforas sempre novas: ora fala do Povo de Deus, ora da Esposa de Cristo; ora é chamada de Mãe, ora é a família de Deus ou comparada a um banquete nupcial. A Igreja nunca é uma simples instituição ou uma "igreja administrativa" que podemos pôr de lado. Podem escandalizar-nos os erros e os defeitos da Igreja, mas não nos podemos distanciar dela, porque Deus a escolheu irrevogavelmente e, apesar de todos os pecados, não Se distancia dela. A Igreja é a presença de Deus na humanidade, pelo que a devemos amar. 



-------------------------------------- 

Inscreva-se em nosso canal do Youtube e confira os vídeos anteriores:   www.youtube.com/pequenorebanho

Twitter e Instagram: @pequeno_rebanho

Facebook: www.fb.com/comunidadecatolicapequenorebanho

Jo 21, 1-14


‘Depois disso, tornou Jesus a manifestar-se aos seus discípulos junto ao lago de Tiberíades. Manifestou-se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé (chamado Dídimo), Natanael (que era de Caná da Galiléia), os filhos de Zebedeu e outros dois dos seus discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Responderam-lhe eles: Também nós vamos contigo. Partiram e entraram na barca. Naquela noite, porém, nada apanharam.
Chegada a manhã, Jesus estava na praia. Todavia, os discípulos não o reconheceram. Perguntou-lhes Jesus: Amigos, não tendes acaso alguma coisa para comer? Não, responderam-lhe. Disse-lhes ele: Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis. Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes. Então aquele discípulo, que Jesus amava, disse a Pedro: É o Senhor! Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se às águas.
Os outros discípulos vieram na barca, arrastando a rede dos peixes (pois não estavam longe da terra, senão cerca de duzentos côvados). Ao saltarem em terra, viram umas brasas preparadas e um peixe em cima delas, e pão. Disse-lhes Jesus: Trazei aqui alguns dos peixes que agora apanhastes. Subiu Simão Pedro e puxou a rede para a terra, cheia de cento e cinqüenta e três peixes grandes. Apesar de serem tantos, a rede não se rompeu.
Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousou perguntar-lhe: Quem és tu?, pois bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e lhos deu, e do mesmo modo o peixe. Era esta já a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado.’ (Jo 21, 1-14)



Pedro foi pescar e outros o seguiram, ele volta a sua vida inicial, esquece de seu chamado a ser pescador de homens e os outros o seguem e também voltam a vida antiga. Jesus aparece a eles e manda lançarem as redes em outro lado, assim como no primeiro encontro uma grande pesca se consegue, reconhecem-No. Pedro se veste e se lança as águas ao encontro do Senhor.

Hoje a palavra nos chama a não esquecermos o chamado que Deus nos faz, todos nós temos um, que é em resumo a Santidade. Devemos sempre ir em frente, rumo a meta . E assim como Pedro fez, nos lançarmos sempre no mar da misericórdia divina, certo que encontraremos o senhor na praia nos esperando para comermos juntos.

-

Catequese com o Papa Francisco - 20/08/14

brasão_papafrancisco
CATEQUESE

Sala Paulo VI – Vaticano
Quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãs e irmãos, bom dia!
Nos dias passados, realizei uma viagem apostólica à Coreia e hoje, junto com vocês, agradeço ao Senhor por este grande presente. Pude visitar uma Igreja jovem e dinâmica, fundada no testemunho dos mártires e animada pelo espírito missionário, em um país onde se encontram antigas culturas asiáticas e a perene novidade do Evangelho: encontram-se ambas.
Desejo novamente exprimir a minha gratidão aos queridos irmãos bispos da Coreia, à senhora Presidente da República, às outras autoridades e a todos aqueles que colaboraram para esta visita.
O significado desta viagem apostólica pode ser condensado em três palavras: memória, esperança, testemunho.
A República da Coreia é um país que teve um notável e rápido desenvolvimento econômico. Os seus habitantes são grandes trabalhadores, disciplinados, organizados e devem manter a força herdada dos seus antepassados.
Nesta situação, a Igreja é guardiã da memória e da esperança: é uma família espiritual na qual os adultos transmitem aos jovens a chama da fé recebida pelos idosos; a memória dos testemunhos do passado se torna novo testemunho no presente e esperança de futuro. Nessa perspectiva, podem-se ler os dois eventos principais desta viagem: a beatificação dos 124 mártires coreanos, que se somam àqueles já canonizados há 30 anos por São João Paulo II; e o encontro com os jovens por ocasião da 6ª Jornada da Juventude Asiática.
O jovem é sempre uma pessoa em busca de algo pelo qual valha a pena viver, e o mártir dá testemunho de algo, antes, de Alguém por quem vale a pena dar a vida. Esta realidade é o Amor de Deus, que se fez carne em Jesus, a Testemunha do Pai. Nos dois momentos da viagem dedicados aos jovens, o Espírito do Senhor Ressuscitado nos encheu de alegria e de esperança, que os jovens levarão a seus diversos países e que farão tão bem!
A Igreja na Coreia guarda também a memória do papel primário que tiveram os leigos, seja nos primórdios da fé, seja na obra de evangelização. Naquela terra, de fato, a comunidade cristã não foi fundada por missionários, mas por um grupo de jovens coreanos da segunda metade de 1700, os quais ficaram fascinados com alguns textos cristãos, os estudaram a fundo e os escolheram como regra de vida. Um deles foi enviado a Pequim para receber o Batismo e depois este leigo batizou na sua volta os companheiros. Daquele primeiro núcleo, desenvolveu-se uma grande comunidade que, desde o início e por cerca de um século, sofreu violentas perseguições, com milhares de mártires. Deste modo, a Igreja na Coreia se baseia na fé, no engajamento missionário e no martírio dos fiéis leigos.
Os primeiros cristãos coreanos foram propostos como modelo à comunidade apostólica de Jerusalém, praticando o amor fraterno que supera toda diferença social. Por isso, encorajei os cristãos de hoje a serem generosos na partilha com os mais pobres e os excluídos, segundo o Evangelho de Mateus no capítulo 25: “Todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (v. 40).
Queridos irmãos, na história da fé na Coreia, vê-se como Cristo não anula as culturas, não suprime o caminho dos povos que através dos séculos e dos milênios procuram a verdade e praticam o amor por Deus e pelo próximo. Cristo não extingue aquilo que é bom, mas o leva adiante, leva-o a seu cumprimento.
Em vez disso, aquilo que Cristo combate e vence é o maligno, que semeia a discórdia entre os homens, entre os povos; que gera exclusão por causa da idolatria do dinheiro; que semeia o veneno do nada nos corações dos jovens. Isto sim, Jesus Cristo o combateu e o venceu com o seu sacrifício de amor. E se permanecermos n’Ele, em Seu amor, nós também, como os mártires, poderemos viver e testemunhar Sua vitória. Com essa fé, rezamos e também agora rezemos por todos os filhos e filhas da terra coreana que sofrem as consequências de guerras e divisões, para que possam realizar um caminho de fraternidade e plena reconciliação.
Esta viagem foi iluminada pela festa de Maria Assunta ao Céu. Do alto, onde reina com Cristo, a Mãe da Igreja acompanha o caminho do povo de Deus, apoia os passos mais cansativos, conforta quantos estão à prova e tem aberto o horizonte da esperança. Por sua materna intercessão, o Senhor abençõe sempre o povo coreano, dê-lhe paz e prosperidade; e abençõe a Igreja que vive naquela terra, para que seja sempre fecunda e cheia da alegria do Evangelho.

Que tal ser um colaborador desta obra de evangelização?
Que tal nos ajudar a comprar nossa casa de evangelização?

Vivemos da providência e por isso precisamos de sua ajuda!!!

É fácil! 
Basta enviar um e-mail (compequenorebanho@gmail.com) com seu nome, telefone, endereço e valor desejado da doação. Faremos seu cadastro e enviaremos mensalmente um boleto para sua casa.

Você também pode fazer depósito em nossa conta:
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 0224 - Operação 003 c/c 731-8



Acredite, o seu pouco em Deus será o nosso muito.

E o mais importante, reze por nós! Que possamos ser exatamente o que Deus sonhou para nós!

Deus provê, Deus proverá! Sua misericórdia não faltará!


YouCat Online - 120 - O que faz o Espírito Santo na minha vida?




O Espirito Santo abre-me a Deus, ensina-me a rezar e ajuda-me a estar disponível para os outros. [738-741]

"O silencioso hóspede da nossa alma" - assim chama Santo Agostinho ao Espírito Santo. 

Quem quer sentir tem de fazer silêncio. Muito frequentemente, este hóspede fala baixinho em nós e conosco, porventura pela voz de nossa consciência ou através de impulsos interiores ou exteriores. Ser "templo do Espírito Santo" significa estar de corpo e alma disponível para este hóspede, para Deus em nós. Portanto, o nosso corpo é, em certa medida, a sala de estar de Deus. Quanto mais nos abrimos, dentro de nós, ao Espírito Santo, tanto mais Ele Se torna o mestre de nossa vida, tanto mais Ele nos concede os Seus Carismas, também hoje, para a edificação da Igreja. Desta forma, crescem em nós, ao invés das obras da carne, os frutos do Espírito. 



OBRAS DA CARNE -  São enumeradas em Gl 5, 19-21: luxúria, imoralidade, libertinagem, idolatria, feitiçaria, inimizades, ciúmes, discórdias, ira, rivalidades, dissenções, embriaguez, orgias e coisas semelhantes a estas."

FRUTOS DO ESPÍRITO - São apresentados em Gl 5, 22ss.: caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança."



-------------------------------------- 

Inscreva-se em nosso canal do Youtube e confira os vídeos anteriores:   www.youtube.com/pequenorebanho

Twitter e Instagram: @pequeno_rebanho

Facebook: www.fb.com/comunidadecatolicapequenorebanho

Oremos pela Paz!

"Pai Santo, ouvi a prece que fazemos por nossos irmãos e irmãs perseguidos, violentados e mortos por crerem em vós e por amarem vosso Filho Jesus. Que, pela intercessão da bem aventurada virgem Maria, reinem a paz, a concórdia, o respeito, a liberdade religiosa e o bom senso."


Igreja no Rio reza pela paz no Iraque


As paróquias do Rio de Janeiro vão rezar pela paz no Iraque e no mundo, incluindo o Rio de Janeiro, neste domingo, 17, em que se celebra a Assunção de Maria. A orientação partiu do arcebispo do Rio, cardeal Orani João Tempesta, nesta sexta-feira, 15. 
Leia abaixo a nota de Dom Orani : 
Em meio a tantas preocupações que marcam nossa vida, venho solicitar sua pastoral colaboração no sentido de juntos rezarmos pela aguda situação que os cristãos estão vivendo no Iraque. Como sabemos, trata-se de perseguição explicita em razão da fé que professam e, quando um irmão sofre, todos sofrem (cf 1 Cor 12,26).
Tenho consciência de que esta não é a única angustia a bater em nossas portas. Como pastores, sentimo-nos profundamente atingidos pelo sofrimento de qualquer membro do rebanho, esteja onde estiver. Não se trata, portanto, de escolher uma ou outra situação, ainda mais esta, onde somos muito diretamente afetados. Ao contrário, ao nos sentirmos atingidos pela perseguição "In odium fidei", preocupamo-nos igualmente por todas as situações em que a paz é destruída, os filhos e filhas de Deus não encontram alimento, moradia, segurança e tudo mais que é minimamente indispensável para uma vida digna. Onde houver um irmão sofrendo, é Cristo que esta sofrendo nele (cf Mt 25, 40).
Unido ao Santo Padre, em sua paternal solicitude, venho solicitar o empenho de todos os sacerdotes, diáconos e batizados para que, no próximo domingo, em que celebramos a Assunção de Maria, se reze pela paz naquela região do Iraque, mas também em todas as demais, inclusive em nosso querido Rio de Janeiro. Em anexo, encontram-se algumas sugestões, que a sua criatividade pastoral saberá aproveitar.
Uma certeza deve nortear nossas atitudes agora e sempre: todas essas angustias ofendem gravemente a Deus e a humanidade. Assim nos lembrou o Papa Francisco, no Angelus do ultimo domingo. Tenhamos, portanto, no coração suas palavras: “Não se pratica o ódio em nome de Deus! Não se faz guerra em nome de Deus!” Em nome do Deus Amor, praticam-se o amor, a solidariedade e a oração.
Rezemos, pois, em todas as igrejas e residências. Rezemos pelos irmãos do Iraque e por todas as demais angustias que vêm sobre a humanidade. Rezemos uns pelos outros e unamo-nos cada vez mais na busca das soluções que estiverem ao nosso alcance.

Sugestões para oração em 16 e 17 de agosto
Oração dos fiéis (No mesmo estilo literário das que constam da folha litúrgica A Missa)
 Pai Santo, ouvi a prece que fazemos por nossos irmãos e irmãs perseguidos, violentados e mortos por crerem em vós e por amarem vosso Filho Jesus. Que, pela intercessão da bem aventurada virgem Maria, reinem a paz, a concórdia, o respeito, a liberdade religiosa e o bom senso.
Antes das conclusões, faz-se um momento de silêncio. Todos se ajoelham.
Antes da bênção final
O presidente da celebração, com estas ou outras palavras semelhantes, convida a assembléia a rezar:
P.  Irmãos e irmãs, o Santo Padre Francisco convocou toda a Igreja a rezar pelos que estão sendo perseguidos em razão de sua Fé. Conscientes de o sofrimento deles é também o nosso sofrimento, elevemos nossas preces, alargando-as para todas as demais situações em que a paz é destruída.
Todos rezam em silêncio por alguns instantes. Em seguida, seja por um único leitor, seja por repetição, reza-se:
Cristo, Redentor da humanidade, contigo, somos um povo de paz,contigo, buscamos a paz,a fraternidade e a reconciliação.
Tu, que ouves os gritos dos que sofrem, dos que são violentados e perseguidos, ajuda-nos a construir um mundo onde o respeito e a liberdade religiosa se fortaleçam, onde a fome, a guerra e todas as formas de ódio sejam superadas.
Não deixes que nossos corações se tornem indiferentes às lágrimas que brotam dos que enfrentam a morte, a expulsão e outras formas de violência em razão da fé que professam.
Maria, Senhora da Glória, Maria Senhora do Céu, Mãe de todos os povos, intercede a Deus por nós a fim de que sempre reconheçamos que, em cada pessoa que sofre, é teu Amado Filho, que ali está sofrendo.
Amém.
Antes das conclusões, faz-se um momento de silêncio. Todos se ajoelham.
Em seguida, se oportuno, canta-se a Oração de S. Francisco ou algum outro canto que evoque paz e solidariedade.


Fonte: http://arqrio.org/noticias/detalhes/2379/igreja-no-rio-reza-pela-paz-no-iraque

Sejamos o amor!

Cada um de nós é agraciado com o amor infinito e incondicional de Deus. Ele escolheu amar cada um de nós. Essa é nossa grande alegria!

Porém, muitos ainda não conhecem a Deus. Não podemos deixar que essa graça seja retida. Vejamos o que nos orienta o Papa Francisco no documento Alegria do Evangelho:

"Há uma forma de pregação que nos compete a todos como tarefa diária: é cada um levar o Evangelho às pessoas com que se encontra, tanto aos mais íntimos como aos desconhecidos. É a pregação informal que se pode realizar durante uma conversa, e é também a que realiza um missionário quando visita um lar. Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho" (Evangelii Gaudium, 127).


Temos a graça de levar a todas as pessoas o maior presente que podemos receber! Levemos a todos essa alegria! Sejamos o Evangelho em todos os lugares. Que a graça de Deus venha em nosso auxílio para que possamos transmitir com nossa vida o amor de Deus.



YouCat Online - O que faz o Espírito Santo na Igreja?



O Espirito Santo edifica a Igreja, impele-a e recorda-lhe a sua missão. Chama homens e mulheres para o serviço dela, concedendo-lhes os dons necessários. Introduz-nos cada vez mais profundamente na comunhão com o Deus trino. [733-741, 747]

Mesmo quando a Igreja, na sua longa história, pareceu ter sido "abandonada por todos os bons espíritos", o Espírito Santo, apesar de todos os erros e deficiências, permaneceu ativo nela. Os seus 2000 anos de existência, com os muitos santos de todas as épocas e culturas, são um testemunho da Sua presença. É o Espírito Santo que mantém a Igreja, como um todo, na Verdade e a introduz cada vez mais profundamente no conhecimento de Deus. É o Espírito Santo que age nos Sacramentos e faz com que a Sagrada Escritura se torne viva para nós. Presenteia ainda hoje, com os seus dons gratuitos (Carismas), as pessoas que se abrem totalmente a Ele. 



-------------------------------------- 

Inscreva-se em nosso canal do Youtube: www.youtube.com/pequenorebanho

Twitter e Instagram: @pequeno_rebanho

Facebook: www.fb.com/comunidadecatolicapequenorebanho