YouCat Online - O que mudou no mundo com a ressurreição?



Agora, que a morte já não é mais o fim de tudo, veio ao mundo a alegria e a esperança. Depois da morte deixar de ter poder sobre Jesus (Rm 6, 9), também já não tem mais poder sobre nós, que pertencemos a Jesus. [655, 658]


O Dom da Ciência - Catequese Papa Francisco (21/05/2014)

Catequese com o Papa Francisco - 21/05/14
CATEQUESE

Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 21 de maio de 2014
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia
Hoje gostaria de destacar outro dom do Espírito Santo, o dom da ciência. Quando se fala de ciência, o pensamento vai imediatamente à capacidade do homem de conhecer sempre melhor a realidade que o cerca e de descobrir as leis que regulam a natureza e o universo. A ciência que vem do Espírito Santo, porém, não se limita ao conhecimento humano: é um dom especial, que nos leva a entender, através da criação, a grandeza e o amor de Deus e a sua relação profunda com cada criatura.
1. Quando os nossos olhos são iluminados pelo Espírito, abrem-se à contemplação de Deus, na beleza da natureza e na grandiosidade do cosmo, e nos levam a descobrir como cada coisa nos fala Dele e do seu amor. Tudo isto suscita em nós grande admiração e um profundo sentido de gratidão! É a sensação que experimentamos também quando admiramos uma obra de arte ou qualquer outra maravilha que seja fruto da invenção e da criatividade do homem: diante de tudo isso, o Espírito nos leva a louvar o Senhor do fundo do nosso coração e a reconhecer, em tudo aquilo que temos e somos, um dom inestimável de Deus e um sinal do seu infinito amor por nós.
2. No primeiro capítulo do Gênesis, propriamente no início de toda a Bíblia, coloca-se em evidência que Deus se alegra com a sua criação, destacando repetidamente a beleza e a bondade de cada coisa. Ao término de cada dia, está escrito: “Deus viu que era coisa boa” (1, 12. 18. 21. 25): se Deus vê que a criação é uma coisa boa, é uma coisa bela, também nós devemos assumir esta atitude e ver que a criação é coisa boa e bela. Eis o dom da ciência que nos faz ver esta beleza, portanto louvamos a Deus agradecendo-lhe por ter nos dado tanta beleza. E quando Deus terminou de criar o homem não disse “viu que era coisa boa”, mas disse que era “muito boa” (v. 31). Aos olhos de Deus nós somos a coisa mais bela, grande, boa da criação: mesmo os anjos estão abaixo de nós, nós somos mais que os anjos, como ouvimos no livro dos Salmos. O Senhor nos quer bem! Devemos agradecer a Ele por isto. O dom da ciência nos coloca em profunda sintonia com o Criador e nos faz participar da clareza do seu olhar e do seu juízo. É nesta perspectiva que conseguimos entender no homem e na mulher o vértice da criação, como cumprimento de um projeto de amor que está impresso em cada um de nós e que nos faz reconhecer como irmãos e irmãs.
3. Tudo isto é motivo de serenidade e de paz e faz do cristão um testemunho alegre de Deus, nos passos de São Francisco de Assis e de tantos santos que souberam louvar e cantar o seu amor através da contemplação da criação. Ao mesmo tempo, porém, o dom da ciência nos ajuda a não cair em algumas atitudes excessivas ou erradas. A primeira é constituída pelo risco de nos considerarmos donos da criação. A criação não é uma propriedade, na qual podemos mandar de acordo com a nossa vontade; nem, tão pouco, é uma propriedade somente de alguns, de poucos: a criação é um presente, é um presente maravilhoso de Deus que nos deu para que cuidemos dela e a utilizemos em benefício de todos, sempre com grande respeito e gratidão. A segunda atitude errada é representada pela tentação de nos pararmos nas criaturas, como se estas pudessem oferecer a resposta a todas as nossas expectativas. Com o dom da ciência, o Espírito nos ajuda a não cair neste erro.
Mas gostaria de retornar ao primeiro caminho errado: dominar a criação em vez de protegê-la. Devemos proteger a criação porque é um presente que o Senhor nos deu, é um presente de Deus para nós; nós somos guardiães da criação. Quando nós exploramos a criação, destruímos o sinal do amor de Deus. Destruir a criação é dizer a Deus: “não gosto”. E isto não é bom: eis o pecado.
A proteção da criação é justamente a proteção do presente de Deus e é dizer a Deus: “obrigado, eu sou o guardião da criação, mas para fazê-la progredir, nunca para destruir o teu presente”. Esta deve ser a nossa atitude diante da criação: protegê-la, porque se nós destruímos a criação, a criação nos destruirá! Não se esqueçam disso. Uma vez eu estava no campo e ouvi um dito de uma pessoa simples, que gostava tanto das flores e cuidava delas. Disse-me: “Devemos proteger estas coisas belas que Deus nos deu; a criação é para nós a fim de que nós a aproveitemos bem; não explorar, mas protegê-la, porque Deus perdoa sempre, nós homens perdoamos algumas vezes, mas a criação não perdoa jamais e se você não a protege ela te destruirá”.
Isto deve nos fazer pensar e pedir ao Espírito Santo o dom, o dom da ciência para entender bem que a criação é o mais belo presente de Deus. Ele fez tantas coisas boas para a melhor coisa que é a pessoa humana.

YouCat Online - O corpo de Jesus ressuscitado



107 – Regressou Jesus, através da Ressurreição, ao estado corporal que tinha durante a Sua vida terrena?

O Senhor ressuscitado deixou-Se tocar pelos discípulos, comeu com eles e mostrou-lhes as feridas da Sua Paixão. No entanto, o Seu corpo já não pertencia mais a este mundo, mas ao âmbito divino do Pai. [645-646]


Cristo ressuscitado, que traz as feridas da crucifixão, não está mais ligado ao espaço e ao tempo. Ele pôde passar através de portas trancadas e aparecer aos Seus discípulos em diferentes lugares e numa forma em que eles não O reconheciam imediatamente. A ressurreição de Cristo não foi, portanto, um regresso à vida terrena normal, mas a entrada numa nova forma de ser: “Sabemos que, uma vez ressuscitado dos mortos, Cristo já não pode morrer; a morte já não tem domínio sobre Ele.” (Rm 6, 9)


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“Os problemas na Igreja se resolvem confrontando-se, discutindo e rezando, com a certeza de que as fofocas, as invejas e os ciúmes não poderão jamais nos levar à concórdia, à harmonia, e à paz. Quando deixamos ao Espírito Santo a guia ele nos leva à harmonia à unidade e ao respeito dos diversos dons e talentos. Nada de fofocas, nada de invejas, e nada de ciúmes. Vocês entenderam bem?” 
Papa Francisco, 18/05/2014


Fonte: http://papa.cancaonova.com/problemas-na-igreja-resolvem-se-com-dialogo-e-oracao-diz-papa/

Dom da fortaleza - Catequese Papa Francisco, 14/05/2014

Catequese com o Papa Francisco - 14/05/14
CATEQUESE

Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 14 de maio de 2014
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Refletimos nas catequeses passadas sobre os primeiros três dons do Espírito Santo: a sabedoria, o entendimento e o conselho. Hoje pensemos naquilo que o Senhor faz: Ele vem sempre para nos apoiar na nossa fraqueza e faz isto com um dom especial: o dom da fortaleza.
1. Há uma parábola, contada por Jesus, que nos ajuda a acolher a importância deste dom. Um semeador sai para semear; nem toda a semente que espalha, porém, dá fruto. Aquilo que acaba pelo caminho é comido pelos pássaros; aquilo que cai em terreno rochoso ou em meio a espinhos semeia, mas logo é secado pelo sol ou sufocado pelos espinhos. Somente aquilo que termina em terreno bom pode crescer e dar fruto (cfr Mc 4, 3-9 // Mt 13, 3-9 // Lc 8, 4-8). Como o próprio Jesus explica aos seus discípulos, este semeador representa o Pai, que espalha abundantemente a semente da sua Palavra. A semente, porém, muitas vezes encontra a aridez do nosso coração e, mesmo quando é acolhida, corre o risco de permanecer estéril. Com o dom da fortaleza, em vez disso, o Espírito Santo liberta o terreno do nosso coração, liberta-o do torpor, das incertezas e de todos os nossos medos que possam impedi-Lo, de modo que a Palavra do Senhor seja colocada em prática, de modo autêntico e alegre. É uma verdadeira ajuda este dom da fortaleza, dá-nos força, liberta-nos também de tantos impedimentos.
2. Há também momentos difíceis e situações extremas nas quais o dom da fortaleza se manifesta de modo extraordinário, exemplar. É o caso daqueles que se encontram diante de experiências particularmente duras e dolorosas, que perturbam suas vidas e de seus entes queridos. A Igreja resplandece com o testemunho de tantos irmãos e irmãs que não exitaram em dar a própria vida para permanecerem fiéis ao Senhor e ao seu Evangelho. Mesmo hoje não faltam cristãos que em tantas partes do mundo continuam a celebrar e a testemunhar a sua fé, com profunda convicção e serenidade, e resistem mesmo quando sabem que isso pode comportar um preço mais alto. Também nós, todos nós, conhecemos pessoas que viveram situações difíceis, tantas dores. Pensemos naqueles homens, naquelas mulheres que levam uma vida difícil, lutam para levar adiante a família e educar os filhos: fazem tudo isso porque há o espírito de fortaleza que os ajuda. Quantos homens e mulheres – nós não sabemos seus nomes – que honram nosso povo, nossa Igreja, porque são fortes: fortes em levar adiante sua vida, sua família, seu trabalho, sua fé. Estes nossos irmãos e irmãs são santos, santos no cotidiano, santos escondidos em meio a nós: têm justamente o dom da fortaleza para poder levar adiante o seu dever de pessoas, de pais, de mães, de irmãos, de irmãs, de cidadãos. Temos tantos! Agradeçamos ao Senhor por estes cristãos que são de uma santidade escondida: é o Espírito Santo que têm dentro que os leva adiante! E nos fará bem pensar nessas pessoas: se elas fazem tudo isso, se elas podem fazê-lo, por que não eu? E nos fará bem também pedir ao Senhor que nos dê o dom da fortaleza.
3. Não é preciso pensar que o dom da fortaleza seja necessário somente em algumas ocasiões, ou em situações particulares. Este dom deve constituir um pano de fundo do nosso ser cristão, na ordinariedade da nossa vida cotidiana. Como disse, em todos os dias da vida cotidiana devemos ser fortes, temos necessidade desta fortaleza, para levar adiante a nossa vida, a nossa família, a nossa fé. O apóstolo Paulo disse uma frase que nos fará bem ouvir: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fil 4, 13). Quando enfrentamos a vida ordinária, quando vêm as dificuldades, recordemos isto: “Tudo posso naquele que me fortalece”. O Senhor nos dá a força, sempre, não a deixa faltar. O Senhor não nos dá uma prova maior do que podemos tolerar. Ele está sempre conosco. “Tudo posso naquele me fortalece”.
Queridos amigos, às vezes podemos ser tentados a nos deixar levar pela preguiça ou, pior, pelo desânimo, sobretudo diante dos cansaços e das provações da vida. Nestes casos, não vamos desanimar, invoquemos o Espírito Santo para que, com o dom da fortaleza, possa aliviar o nosso coração e comunicar nova força e entusiasmo na nossa vida e no nosso seguimento a Jesus.

Você é nosso convidado!!!


YouCat Online - Existem provas da ressurreição de Jesus?


106 - Existem provas da ressurreição de Jesus?

Em sentido científico-natural, não há provas da ressurreição de Jesus. Há, porém, testemunhos individuais e coletivos muito fortes de um grande número de pessoas que presenciaram os acontecimentos em Jerusalém. [639-644, 647, 656-657]

O mais antigo testemunho escrito da ressurreição é uma carta que São Paulo escreveu as Coríntios cerca de vinte anos após a morte de Jesus: "Transmiti-vos em primeiro lugar o que eu mesmo recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Em seguida apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maior parte ainda vive, enquanto alguns já faleceram." (1Cor 15, 3-6) São Paulo refere aqui uma Tradição viva que ele encontrou na comunidade primitiva quando ele próprio se tornou cristão, dois ou três anos depois da morte e ressurreição de Jesus, devido ao seu próprio encontro com o Cristo ressuscitado. Os discípulos compreenderam o fato do do túmulo vazio (Lc 24, 3-6) como a primeira indicação real da ressurreição. Foram precisamente umas mulheres, cujo testemunho era inválido pelo Direito de então, que o descobriram. Embora se diga que já o Apóstolo São João no túmulo vazio, "viu e acreditou" (Jo 20, 8), a certeza de que Jesus vivia só se consolidou mediante uma série de aparições. Os múltiplos contatos com o Ressuscitado terminaram com a ascensão de Jesus ao Céu. Contudo, os encontros com o Senhor vivente continuam até hoje, o que demonstra que Jesus Cristo ainda vive!


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Repletos de alegria e gratidão a Deus, divulgamos a agenda de nosso irmão de Comunidade e Neo Sacerdote, Padre Rodrigo.

Deus seja louvado!



YouCat Online - Pode alguém ser cristão sem crer na ressurreição?


Não. "Se Cristo não ressuscitou, então a nossa pregação é inútil e também é inútil a vossa fé." (1Cor 15, 14) [631, 638, 651]


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“A Ressurreição de Jesus”


O núcleo central da fé cristã é a proclamação da Ressurreição de Jesus. Isto aparece na Escritura Sagrada com a afirmação paulina: “Se Cristo não ressuscitou, vã é a nossa pregação, e vã é também a nossa fé” (ICor 15,14). De fato, todo o conteúdo de nossa fé – doutrina, liturgia e moral – encontra nesta proclamação da vitória de Cristo sobre a morte o seu fundamento.

Ressuscitar dos mortos
Morrer significa a separação da alma e do corpo. Ora, Jesus tinha duas naturezas: a divina e a humana. Quando a alma de Jesus se separa de seu corpo, a natureza divina continua unida a estas duas realidades, possibilitando novamente a união delas. Esta união do corpo com a alma após a morte é chamada de Ressurreição dos mortos. Só Jesus podia realizá-la porque reunindo em si uma só pessoa com duas naturezas, sustentou com a divina a fraqueza da natureza humana, transformando-a de morte para vida. Isto é o que nos ensina São Gregório de Nissa: “Pela unidade da natureza divina, que permanece presente em cada uma das duas partes do homem, estas se unem novamente. Assim, a morte se produz pela separação do composto humano, e a Ressurreição, pela união das duas partes separadas”.

Qual a importância da Ressurreição de Cristo?
O CIC nos apresenta, pelo menos, cinco consequências importantes da Ressurreição do Senhor. Primeiro, diante dela, devemos crer que tudo o que Jesus falou e fez é verdadeiro, pois todo o seu ministério anterior é confirmado pela sua vitória sobre a morte. Além disto, ela é o cumprimento das promessas do Antigo Testamento, porque tudo aquilo que Deus tinha preparado e anunciado na história do povo da antiga aliança encontrou realização e cumprimento no triunfo de Jesus. A terceira consequência é a confirmação da identidade de Jesus. Diante da Ressurreição os títulos de Jesus ganham relevo e confirmação, sobretudo, aqueles que de maneira mais explícita revelam que Ele é Deus: “Eu Sou” (Jo 8,28) e “Filho de Deus” (At 13,32-33).
A quarta consequência é a justificação advinda da vitória definitiva sobre o pecado. Com sua Ressurreição, o Senhor “nos torna justos”, ou seja, recebemos a graça para vivermos uma vida nova. Esta vida é uma comunhão íntima com a do Crucificado-Ressuscitado. Com ela os homens recebem a adoção filial, isto é, nos tornamos irmãos de Jesus, e nEle, filhos do mesmo Pai. Esta adoção é fruto da graça de Deus que nos faz participantes da vida do Senhor. A quinta consequência é que a Ressurreição de Cristo se torna o princípio e a fonte da nossa ressureição futura. Assim, como a alma e corpo de Cristo se uniram novamente após a morte; desta forma, nós esperamos a nossa ressurreição. Podemos olhar a morte como uma passagem para uma realização mais plena e como vitória sobre toda a dor e todo pecado.

O túmulo e as Aparições
Não existem no sentido estrito provas da Ressurreição de Cristo, visto que nenhum homem viu e documentou o momento exato dela. Todavia, o sepulcro vazio é um sinal essencial de tal evento. Contemplando o túmulo aberto, com os panos mortuários dobrados e a ausência do corpo do Senhor, as mulheres e os discípulos reconheceram a Ressurreição.
Após este reconhecimento, tanto as mulheres como os discípulos se encontraram com o Ressuscitado. Tal encontro se tornou a base da fé cristã: o testemunho daqueles primeiro discípulos, que além de terem vivido com o Senhor em vida, estiverem com Ele após a sua morte – Ele está vivo! O conteúdo dos relatos da aparição de Jesus é de caráter eclesiológico, ou seja, Jesus Ressuscitado está revelando os pontos centrais do tempo novo, inaugurado pela sua Páscoa – o tempo da Igreja.
Alguns teólogos querem interpretar a Ressurreição como um evento psicológico-social. Esta interpretação foge da compreensão da fé cristã católica. O CIC, no nº 644, diz: “A hipótese segundo a qual a ressurreição teria sido um ‘produto’ da fé (ou da credulidade) dos apóstolos carece de consistência. Muito pelo contrário, a fé que tinham na Ressurreição nasceu – sob a ação da graça divina – da experiência direta da realidade de Jesus ressuscitado”.

O Corpo Glorioso
Apesar de a Ressurreição ser o reencontro entre a alma e o corpo de uma pessoa após a morte, este último não se apresenta da mesma maneira como ele era antes da separação. Por causa do pecado, nesta vida, o corpo apresenta as seguintes debilidades: ele pode se separa da alma (morte), apresenta debilidades, deficiências e doenças, se torna instrumento para o pecado e perde a santidade original. Por ocasião das aparições do ressuscitado, podemos ver que o corpo não está mais submetido às consequências do pecado. Assim, ele se apresenta com as decorrentes qualidades: imortalidade (venceu a morte), integridade (venceu a dor e o sofrimento físico), impassibilidade (venceu a tentação ao pecado) e fulgor (refletirá a glória divina). Este corpo livre dos efeitos do pecado e renovado na Ressurreição chama-se corpo glorioso. A Ressurreição é a garantia da unidade pessoal liberta dos efeitos do pecado.

Para aprofundar... Para saber mais sobre o assunto, indicamos CIC, nos 638 até 658; o Compêndio do Catecismo, da pergunta 126 à 131; o Youcat, da pergunta 104 até a 108; e, o Capítulo 1 da Gaudium et Spes.

Pe. Vitor Gino Finelon
Professor das Escolas de Fé e Catequese
 Mater Ecclesiae e Luz e Vida

Fonte: http://arqrio.org/formacao/detalhes/172/a-ressurreicao-de-jesus