Catequese Papa Francisco - O Dom do Entendimento

Catequese com o Papa Francisco - 30/04/14
CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 30 de abril de 2014
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia
Depois de ter falado da sabedoria, como primeiro dos sete dons do Espírito Santo, hoje gostaria de colocar a atenção sobre o segundo dom, isso é, o entendimento. Não se trata daquela inteligência humana, da capacidade intelectual de que podemos ser mais ou menos dotados.  É, em vez disso, uma graça que só o Espírito Santo pode infundir e que suscita no cristão a capacidade de ir além do aspecto externo da realidade e perscrutar as profundezas do pensamento de Deus e do seu plano de salvação.
O apóstolo Paulo, dirigindo-se à comunidade de Corinto, descreve bem os efeitos deste dom – isso é, o que faz o dom do entendimento em nós – e Paulo diz isso: “Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64, 4) tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Todavia, Deus no-las revelou pelo seu Espírito” (1 Cor 2,9-10). Isso obviamente não significa que um cristão possa compreender cada coisa e ter uma plena consciência dos planos de Deus: tudo isso permanece à espera de manifestar-se em toda a sua clareza quando nos encontrarmos diante dos olhos de Deus e formos realmente uma só coisa com Ele. Porém, como sugere a própria palavra, a inteligência permite “intus legere”, isso é, de “ler por dentro”: este dom nos faz entender as coisas como Deus as entende, com a inteligência de Deus. Porque uma pessoa pode entender uma situação com a inteligência humana, com prudência, e tudo bem. Mas entender uma situação em profundidade, como a entende Deus, é o efeito deste dom. E Jesus quis enviar-nos o Espírito Santo para que nós tenhamos este dom, para que todos nós possamos entender as coisas como Deus as entende, com a inteligência de Deus. É um belo presente que o Senhor deu a todos nós. É o dom com o qual o Espírito Santo nos introduz na intimidade com Deus e nos torna participantes do plano de amor que Ele tem conosco.
É claro, então, que o dom da inteligência está estreitamente conectado à fé. Quando o Espírito Santo habita o nosso coração e ilumina a nossa mente, faz-nos crescer dia após dia na compreensão daquilo que o Senhor disse e realizou. O próprio Jesus disse aos seus discípulos: eu vos enviarei o Espírito Santo e Ele vos fará entender tudo aquilo que eu vos ensinei. Entender os ensinamentos de Jesus, entender a sua Palavra, entender o Evangelho, entender a Palavra de Deus. Alguém pode ler o Evangelho e entender alguma coisa, mas se nós lemos o Evangelho com este dom do Espírito Santo podemos entender a profundidade das palavras de Deus. E isto é um grande dom, um grande dom que todos nós devemos pedir e pedir juntos: Dai-nos, Senhor, o dom do entendimento.
Há um episódio do Evangelho de Lucas que exprime muito bem a profundidade e a força deste dom. Depois de ter visto a morte na cruz e o sepultamento de Jesus, dois de seus discípulos, desiludidos e tristes, vão a Jerusalém e retornam ao vilarejo de nome Emaús. Enquanto estão a caminho, Jesus ressuscitado se aproxima e começa a falar com eles, mas os seus olhos, velados pela tristeza e pelo desespero, não são capazes de reconhecê-Lo. Jesus caminha com eles, mas eles estão tão tristes, tão desesperados, que não O reconhecem. Quando, porém, o Senhor explica a eles as Escrituras, para que compreendessem que Ele deveria sofrer e morrer e depois ressuscitar, as suas mentes se abrem e nos seus corações se reacende a esperança (cfr Lc 24, 13-27). E isto é o que faz o Espírito Santo conosco: abre-nos a mente, abre-nos para entender melhor, para entender melhor as coisas de Deus, as coisas humanas, as situações, todas as coisas. É importante o dom do entendimento para a nossa vida cristã. Peçamos esse dom ao Senhor, que nos dê, que dê a todos nós este dom para entender, como Ele entende, as coisas que acontecem e para entender, sobretudo, a Palavra de Deus no Evangelho. Obrigado.

YouCat Online - Jesus morreu realmente?




Jesus morreu realmente na cruz; o Seu corpo foi sepultado. Isso é testemunhado por todas as fontes. [627].

Segundo Jo 19,33ss., os soldados atestaram a morte de Jesus, até de forma expressiva: abriram, com uma lança, o lado de Jesus morto e viram sangue e água a manar. Diz também o texto que partiram as pernas dos que com Ele foram crucificados, uma medida que acelerava o processo de morte e que, no caso de Jesus, já não era necessária nesse momento, por Ele já estar morto.


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No nosso Símbolo da Fé proclamamos que Jesus “padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado”. Estas afirmações possuem um denso conteúdo e nos auxiliam a compreender o sentido de nossa Redenção. A entrega voluntária do Senhor na cruz é ponto central do Evangelho pregado pela Igreja. “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras” (ICor 15,3). Vejamos, agora, o que significa o mistério da sua morte.

Ele morreu crucificado
Se observarmos os textos dos Evangelhos, vamos perceber que a causa da condenação de Jesus foi a blasfêmia. Ele, no entender do Sinédrio, dizia ser “Filho de Deus” (Mt 26,65; Mc 14,64; Lc 22,71). Ora, a punição devida para um blasfemador era a morte (Lv 24,16; Mt 26,66). Além disto, as autoridades judaicas entregaram no aos romanos, como se ele fosse um líder contra as forças imperiais (Mc 15,1; Lc 23,1-2.5).  Desta forma, depois de inquirir o povo de Jerusalém sobre a libertação de um prisioneiro (Mt 17,27; Mc 15,12), o governador Pôncio Pilatos manda flagelar e crucificar Jesus por ter-se feito “Rei dos Judeus” (Mt 27,26.37; Mc 15,15.26; 23,24), satisfazendo assim a intenção do sumo sacerdote e dos demais anciãos do povo.

A entrega voluntária de Jesus a morte
Apesar das acusações e da condenação de Jesus, sua morte não se deve a um conjunto de circunstâncias. Em todo o tempo, o Novo Testamento nos afirma que Ele se entregou voluntariamente na Cruz para redimir os pecados da humanidade (Jo 10, 17; Mt 20,28; 1Jo 4,10). O Messias era o Servo Sofredor que em sua morte redentora revelava o Amor divino. A consequência final e mais brutal na vida do homem decaído era a morte. Jesus, fazendo-se homem, mesmo sem ter cometido nenhuma transgressão, se entrega a morte para vencer o pecado e suas consequências e participar, pela fé e pelos sacramentos, esta vitória aos seus discípulos. Assim sendo, a causa mais profunda da morte de Jesus não pode ser imputada aos homens que o condenaram à morte, mas, a toda humanidade pela experiência do pecado.

O único sacrifício de Cristo
A obra salvífica de Jesus se desenvolve desde a Encarnação até a Ascensão, encontrando o seu ápice na sua Morte e Ressurreição. A sua Morte, ou a Páscoa da Cruz, possui dois sentidos básicos: ela é o sacrifício pascal e o sacrifício da nova e eterna aliança selado uma única vez. Pelo primeiro sentido, Jesus é sacerdote, vítima e altar, pois, na cruz, Ele oferece a si mesmo no templo do seu corpo ao Pai (Hb 10,10.19-22). Esta entrega é o ato oposto ao de Adão e Eva. Estes queriam ser autônomos diante de Deus, enquanto, Jesus, em sua natureza humana, subordinou tudo a vontade divina.
O segundo sentido é o pacto de amizade firmado pela entrega de Jesus. Deus, querendo selar uma aliança eterna e definitiva com os homens, vem ao nosso encontro em Jesus, manifestando a riqueza de seu amor, de sua misericórdia e de sua justiça (Mt 26,28; Jo 3,16). Apesar da transgressão do pecado, com o sacrifício de Jesus, aparece a benevolência de Deus e a resposta fiel do homem. Doravante, todos os homens vão ser chamados a entrarem na comunhão com o Pai, através da entrega de Cristo na cruz (Fl 3,10.18; Cl 3,3-4).

A Vitória de Cristo
A Morte do Senhor na cruz é a sua vitória sobre o pecado, a morte e o demônio. Durante sua vida Ele foi igual aos homens em tudo, exceto no pecado. Sua morte é a entrega de um inocente que carregava sobre si as consequências das transgressões da humanidade. Ela é uma morte vicária e expiatória, na qual se visibiliza o homem sem pecado capaz de se compadecer dos pecados dos seus irmãos. Além disto, a morte não vence Jesus, pois Ele ressuscita! Sobre alguém que já venceu a morte que poder ela ainda teria? O próprio demônio tentou Jesus a se opor ao plano do Pai. Mas, Ele se manteve fiel e, por isso, abriu um novo caminho para os homens vencerem também o pecado, a morte e o demônio.

A Eucaristia
No dia anterior ao de sua morte, Jesus antecipou aqueles eventos cruentos na Última Ceia. Lá, Ele instituiu o memorial da sua entrega voluntária, sacrifical e expiatória através das espécies do pão e do vinho, consagrando-os como seu corpo oferecido pelos homens (Lc 22,19) e seu sangue derramado por muitos para remissão dos pecados (Mt 26,28). Assim, a Eucaristia é o sacramento memorial da entrega de Cristo na cruz para a salvação da humanidade.

Para aprofundar...
Para saber mais sobre o assunto, indicamos CIC, nos 571 até 630; o Compêndio do Catecismo, da pergunta 112 à 124; e, o Youcat, da pergunta 94 até a 103.

Fonte: http://arqrio.org/formacao/detalhes/171/a-morte-de-jesus



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São João XXIII e São João Paulo II


Nesse dia celebramos a canonização desses dois célebres servos de Deus, Papas que contribuíram singularmente para a vida da Igreja, mas o que efetivamente após o pontificado desses papas mudou na nossa vida como fiéis cristãos, o que podemos aprender com eles?
O bondoso, o Papa bom, como era mais conhecido João XXIII, apesar de seu pontificado curto, de apenas cinco anos, ele foi um grande colaborador para a realidade da Igreja Católica atual. Ainda antes de ser Papa foi um bom samaritano na 2ª Guerra Mundial ajudando a muitos judeus de se livrarem do nazismo.
Ele foi bastante aberto ao diálogo e a conciliação, desde sua atuação como sacerdote, e posteriormente Bispo. Para a surpresa da maioria na época ele convocou o Concílio Vaticano II, onde propunha mudanças na Igreja, principalmente no âmbito pastoral  na ação dos Bispos, presbíteros, consagrados e principalmente o povo de Deus, os leigos.
Era um Papa que tinha bastante bom humor, sempre tinha uma resposta pronta com bastante suavidade, e terminava suas catequeses com a frase: “voltem, voltem, pois infelizmente estamos sempre aqui”. Nesse pouco tempo ele escreveu oito encíclicas, foi também bastante comentado sobre a suas saídas para além dos muros do Vaticano, aonde ia ao encontro dos mais necessitados.
O nosso ilustre Papa João Paulo II,  foi um grande homem de Deus. Em seu pontificado ele se fez notar, pelas suas inúmeras viagens a todos os continentes e pelo seu investimento na juventude. Investimento esse que mudou a relação da Igreja com o jovem, fazendo com que ele se tornasse protagonista de seu tempo. Foi o grande idealizador da Jornada Mundial da Juventude, essa ao qual se doou até o fim.
Devido a sua dedicação aos jovens e a sua preocupação com a cultura da época, preparou uma série de catequeses que tratava do amor humano, denominada Teologia do Corpo. Onde ele mostrou, pela ótica divina, como nosso corpo é templo do Espírito Santo, por isso, ele deve ser usado para louvor do Pai. Sofreu um atentado e perdoou o seu agressor , abriu caminho para o diálogo inter-religioso, onde buscou os pontos de afinidades entre os cristãos e com outras religiões.

E hoje é com imensa alegria que acolhemos esses dois grandes santos, e rogamos a eles São João XXIII São João Paulo II  roguem por nós!  

Homilia da Canonização de JPII e João XXIII - 27/04/2014

Homilia na canonização de JPII e João XXIII - 27/04/14
HOMILIA
Missa de canonização dos beatos João Paulo II e João XXIII
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 27 de abril de 2014

Boletim da Santa Sé
No centro deste domingo, que encerra a Oitava de Páscoa e que João Paulo II quis dedicar à Misericórdia Divina, encontramos as chagas gloriosas de Jesus ressuscitado.
Já as mostrara quando apareceu pela primeira vez aos Apóstolos, ao anoitecer do dia depois do sábado, o dia da Ressurreição. Mas, naquela noite, Tomé não estava; e quando os outros lhe disseram que tinham visto o Senhor, respondeu que, se não visse e tocasse aquelas feridas, não acreditaria. Oito dias depois, Jesus apareceu de novo no meio dos discípulos, no Cenáculo, encontrando-se presente também Tomé; dirigindo-Se a ele, convidou-o a tocar as suas chagas. E então aquele homem sincero, aquele homem habituado a verificar tudo pessoalmente, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20, 28).
Se as chagas de Jesus podem ser de escândalo para a fé, são também a verificação da fé. Por isso, no corpo de Cristo ressuscitado, as chagas não desaparecem, continuam, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por nós, sendo indispensáveis para crer em Deus: não para crer que Deus existe, mas sim que Deus é amor, misericórdia, fidelidade. Citando Isaías, São Pedro escreve aos cristãos: «pelas suas chagas, fostes curados» (1 Ped 2, 24; cf. Is 53, 5).
João XXIII e João Paulo II tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus, tocar as suas mãos chagadas e o seu lado trespassado. Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz; não tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa atribulada viam Jesus. Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo.
Foram sacerdotes, bispos e papas do século XX. Conheceram as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a proximidade materna de Maria.
Nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria indescritível e irradiante» (1 Ped 1, 3.8). A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos, e de que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão.

Esta esperança e esta alegria respiravam-se na primeira comunidade dos crentes, em Jerusalém, de que nos falam os Atos dos Apóstolos (cf. 2, 42-47). É uma comunidade onde se vive o essencial do Evangelho, isto é, o amor, a misericórdia, com simplicidade e fraternidade.
E esta é a imagem de Igreja que o Concílio Vaticano II teve diante de si. João XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para restabelecer e atualizar a Igreja segundo a sua fisionomia originária, a fisionomia que lhe deram os santos ao longo dos séculos. Não esqueçamos que são precisamente os santos que levam avante e fazem crescer a Igreja. Na convocação do Concílio, João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado. Este foi o seu grande serviço à Igreja; foi o Papa da docilidade ao Espírito.
Neste serviço ao Povo de Deus, João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu.
Que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama.

Canonização dos Papas João Paulo II e João XXIII



Amanhã é dia de festa para toda a Igreja!!!!! Canonização dos Papas João Paulo II e João XXIII!!!
Amanhã, dia da Festa da misericórdia, às 10h na Praça de São Pedro, será presidida pelo Papa Francisco a Santa missa de Canonização dos Beatos João XXIII e João Paulo II. E logo, em seguida, às 12h a oração Regina Coeli.

Você sabia que o Papa João XXIII era conhecido por seu bom humor? !?

João XXIII não só passa à história como um papa santo e o pai do Concílio Vaticano II. Ele foi provavelmente o Papa mais engraçado da história. Um humor que nascia da simplicidade que transbordava de sua humildade e íntima relação com Deus.
Ele demonstrou isso desde o momento de sua eleição como Papa, na sala que se encontra junto à Capela Sistina. Após ter aceitado ser Papa, segundo prevê a tradição, ele se retirou para colocar as vestes brancas do bispo de Roma.

Surgiu então o problema. Nenhuma das três batinas previamente preparadas servia para ele. Os encarregados ficaram embaraçados, e o novo Papa disse sorrindo: “está claro que os alfaiates não me queriam como Papa”.
Virou costume João XXIII concluir seus encontros com os peregrinos com a frase: “voltem, voltem, pois infelizmente estamos sempre aqui”.
Em uma ocasião, recebeu um bispo italiano em uma audiência que durou mais do que o previsto. Então seu secretário, mons. Loris Capovilla (nomeado cardeal por Francisco), foi lhe recordar que ainda havia uma longa lista de audiências. João XXIII comentou então com o bispo: “às vezes não sei se o papa sou eu ou se é ele”.
É famosa sua resposta a alguém que lhe perguntou quantas pessoas trabalhavam no Vaticano. Com naturalidade, respondeu: “mais ou menos a metade”.
Uma vez o “papa bom” saiu do Vaticano sozinho para ir ao hospital Espírito Santo visitar discretamente um amigo padre que estava internado.
Ao bater a porta, surgiu a madre superiora que, emocionadíssima, disse: “Santo Padre, sou a superiora do Espírito Santo”. O Papa lhe respondeu: “Que grande carreira fez a senhora, madre!”
Ele costumava confidenciar com seus colaboradores: “com frequência acordo à noite e começo a pensar em uma série de problemas graves e então decido que tenho de falar sobre eles com o papa. Depois, acordo completamente e me lembro que eu mesmo sou o papa!” Com frequência, dizia: “todo mundo pode ser papa. A prova é que eu sou”.
João XXIII foi o primeiro papa do século XX e, em certas ocasiões, com discrição, abandonou os muros do Vaticano para visitar pessoas necessitadas. Os romanos, com senso de humor, chamavam-no de São João Extramuros, em referência à famosa basílica de São Paulo Extramuros (ou São Paulo Fora dos Muros).

YouCat Online - Tomar a cruz sobre nós



102 - Como podemos também nós assumir o sofrimento da nossa vida, tomando "a cruz sobre nós" e seguindo Jesus?

Os cristãos não devem procurar o sofrimento. Se, poerém, são confrontados com um sofrimento inevitável, ele pode ganhar um sentido para eles, caso unam o seu sofrimento ao de Cristo. "Cristo sofreu também por vós, deixando-vos o exemplo, para que sigais os Seus passos." (1Pd 2, 21) [618].

Jesus disse: "Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a Si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me!" (Mc 8, 34) Os cristãos têm a missão de mitigar o sofrimento do mundo. Porém, ele continuará a existir. Na fé, podemos assumir o nosso sofrimento e partilhar o do próximo. Desta forma, o sofrimento humano unir-se-á com o amor redentor de Cristo, transformando-se, assim, em parte da força divina que tornará o mundo melhor.


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Quero

Amado Jesus,

Quero estar contigo nestes dias, quero vive-los contigo como antes nunca vivi. Eles sãos únicos, essa semana Santa precisa ser única em minha vida!

Quero ver-Te lavando os pés dos seus discípulos Quero tentar entender o motivo de Suas santas mãos tocarem não somente pés sujos de poeira, mas tocar nossa carne humana suja e ferida pelo pecado. Quero entender Seu gesto e imitá-lo e assim ser feliz, como Suas palavras prometem no Evangelho. Quero aprender no lava pés como ser pequeno.

Quero estar contigo na pior de todas as agonias. Teus companheiros dormiam enquanto, transpirando sangue, Seu coração escolhia fazer a vontade do Pai, mesmo que ela fosse contrária a Sua vontade humana que poderia te livrar daquela morte. Quero estar contigo neste jardim! Quero não dormir diante do Seu sofrimento, quero sofrê-lo em Seu lugar ou ao menos junto contigo.

Quero estar junto com Você, Jesus, para segurar as mãos dos soldados e assim impedir que a coroa de espinhos seja colocada em Sua cabeça. Quero segurar os soldados para que não usem o flagelo para açoitá-lo e para que Sua carne não rasgada.

Quero caminhar cada passo contigo pela via dolorosa, quero que a cruz não tenha peso algum em Seus ombros e que os cravos não atravessem Suas mãos e Seus pés. Quero que o soldado não abra o Seu peito com a lança.

Quero também entregar o meu espírito quando, por amor, Você entregar o Seu. Quando colocarem Seu corpo no túmulo, quero que seja o meu corpo que fique em cima da pedra testemunha de Sua ressurreição. Quero vê-lo ressuscitar, Jesus! Quero ressuscitar contigo!

Mas, Jesus, que tudo isso só aconteça se Você quiser. Pois, o que realmente quero é que o Seu querer amoroso aconteça! Que um dia eu possa fazer como Você fez, dizendo: Pai, (...) Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua (conf. Lc 22,42).

Amém!

YouCat Online - Porque Jesus nos redimiu justamente na cruz?





101 - Porque teve Jesus de nos redimir justamente na cruz?

A cruz  na qual Jesus, inocente, foi cruelmente executado é o lugar do mais extremo rebaixamento e abandono. Cristo, o nosso Redentor, escolheu a cruz para carregar a culpa do mundo e suportar o sofrimento do mundo. Assim, pelo Seu perfeito amor, Ele reconduziu o mundo à casa de Deus. [613-617, 622-623]

Deus não nos podia ter demonstrado o Seu amor de forma mais eficaz que Se deixar pregar na cruz na pessoa do Seu Filho. A cruz era a forma de execução mais vergonhosa e severa da Antiguidade; a título de exemplo, os cidadãos romanos, independentemente da gravidade da culpa, nunca deviam ser crucificados. Portanto, Deus entrou no sofrimento mais abissal da humanidade; desde então, ninguém mais pode dizer: «Deus não sabe o que sofro.»


Deus estende as Suas mãos na cruz para abraçar os mais extremos confins do Universo. São Cirilo de Jerusalém (313-386/387, doutor da Igreja)



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A cruz não é um enfeite

Homilia do papa na Casa Santa Marta: A cruz não é um enfeite

Caminhando no deserto, o povo se lamuriava contra Deus e contra Moisés. Mas, quando o Senhor enviou serpentes, o povo admitiu o seu pecado e pediu um sinal de salvação. O Santo Padre se referiu à primeira leitura, tomada do Livro dos Números, para refletir sobre a morte no pecado. Em seguida, constatou que Jesus, no Evangelho de hoje, admoesta os fariseus dizendo: "Morrereis em vosso pecado".

"Não há possibilidade de sairmos sozinhos do nosso pecado. Não há. Aqueles doutores da lei, aquelas pessoas que ensinavam a lei, não tinham uma ideia clara sobre isso. Eles acreditavam, sim, no perdão de Deus, mas se sentiam fortes, autossuficientes, sabiam todo. E, no fim das contas, eles tinham feito da religião, da adoração a Deus, uma cultura com valores, reflexões, certos mandamentos de conduta para ser educados, e pensavam, sim, que nosso Senhor pode perdoar; eles sabiam disso, mas tudo era muito distante".

No deserto, mais tarde, Deus ordena que Moisés faça uma serpente e a exponha em uma vara: quem for picado pelas serpentes e olhar para esta, viverá. Mas o que é a serpente? "A serpente é o símbolo do pecado", como vemos no Livro do Gênesis quando "foi a serpente que seduziu Eva ao lhe propor o pecado". E Deus manda levantar o "pecado como uma bandeira da vitória". Isto, explicou Francisco, "não pode ser compreendido direito se não entendermos o que Jesus nos diz no Evangelho". Jesus diz aos judeus: "Quando tiverdes levantado ao Filho do homem, então conhecereis que sou eu". No deserto, prosseguiu o papa, foi levantado o pecado, "mas é um pecado que procura a salvação, porque ele é curado ali mesmo". O que é elevado, destacou Francisco, é o Filho do homem, o verdadeiro Salvador, Jesus Cristo.

"O cristianismo não é uma doutrina filosófica, não é um programa de vida para sobrevivermos, para sermos educados, para fazermos as pazes. Estas são as consequências. O cristianismo é uma pessoa, uma pessoa levantada na cruz, uma pessoa que aniquilou a si mesma para nos salvar; Ele se fez pecado. E, assim como o pecado foi levantado no deserto, aqui foi levantado Deus feito homem e feito pecado por nós. E todos os nossos pecados estavam lá. Não se entende o cristianismo sem se entender esta profunda humilhação do Filho de Deus, que humilhou a si mesmo transformando-se em servo até a morte e morte de cruz, para servir".

“Não temos nada de que nos gloriarmos”, observou o pontífice: “esta é a nossa miséria”. Mas, “por misericórdia de Deus, nos gloriamos em Cristo crucificado”, como São Paulo. E por isso "não há cristianismo sem a cruz e não há cruz sem Jesus Cristo". O coração da salvação de Deus "é o seu Filho, que tomou sobre si todos os nossos pecados, as nossas soberbas, as nossas seguranças, as nossas vaidades, os nossos desejos de ser como Deus". Por isso, "um cristão que não sabe se gloriar em Cristo crucificado não entendeu o que significa ser cristão". As nossas chagas, "as chagas que o pecado deixa em nós, só podem ser curadas com as chagas do Senhor, com as chagas de Deus feito homem, humilhado, aniquilado. Este é o mistério da cruz".

"Não é um enfeite, que tem que ser colocado sempre nas igrejas, no altar. Não é um símbolo que nos diferencia dos outros. A cruz é o mistério, o mistério do amor de Deus, que se humilha, que se transforma em ‘nada’, que se faz pecado. Onde está o teu pecado? 'Eu não sei, eu tenho muitos'. Não, o teu pecado está ali, na cruz. Vai buscá-lo ali, nas chagas do Senhor, e o teu pecado será curado, as tuas chagas serão sanadas, o teu pecado te será perdoado. O perdão que Deus nos dá não consiste em eliminar uma conta que temos com Ele: o perdão que Deus nos dá são as chagas do seu Filho na cruz, levantado na cruz. Que Ele nos atraia para si e que nós nos deixemos sanar".



Fonte: http://www.zenit.org/pt/articles/35607

A sabedoria do Espírito - Catequese Papa Francisco - 09/04/2014

Catequese com o Papa Francisco - 09/04/14
CATEQUESE

Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 9 de abril de 2014
 
 
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
 
Iniciamos hoje um ciclo de catequeses sobre os dons do Espírito Santo. Vocês sabem que o Espírito Santo constitui a alma, a seiva vital da Igreja e de cada cristão: é o amor de Deus que faz do nosso coração a sua morada e entra em comunhão conosco. O Espírito Santo está sempre conosco, está sempre em nós, no nosso coração.

O próprio Espírito é “o dom de Deus” por excelência (cf Jo 4, 10), é um presente de Deus e à sua volta comunica a quem o acolhe diversos dons espirituais. A Igreja identifica sete, número que simbolicamente diz plenitude, completude; são aqueles que se aprendem quando nos preparamos ao sacramento da Confirmação e que invocamos na antiga oração chamada “Sequência ao Espírito Santo”. Os dons do Espírito Santo são: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor a Deus.
 
1. O primeiro dom do Espírito Santo, segundo este elenco, é então a sabedoria. Mas não se trata simplesmente da sabedoria humana, que é fruto do conhecimento e da experiência. Na Bíblia conta-se que Salomão, no momento da sua coroação como rei de Israel, tinha pedido o dom da sabedoria (cfr 1 Re 3, 9). E a sabedoria é justamente isso: é a graça de poder ver cada coisa com os olhos de Deus. É simplesmente isso: é ver o mundo, ver as situações, as conjunturas, os problemas, tudo, com os olhos de Deus. Esta é a sabedoria. Algumas vezes vemos as coisas segundo o nosso prazer ou segundo a situação do nosso coração, com amor ou com ódio, com inveja… Não, estes não são os olhos de Deus. A sabedoria é aquilo que faz o Espírito Santo em nós a fim de que nós vejamos todas as coisas com os olhos de Deus. É este o dom da sabedoria.
 
2. E obviamente isto deriva da intimidade com Deus, da relação íntima que nós temos com Deus, da relação de filhos com o Pai. E o Espírito Santo, quando nós temos esta relação, nos dá o dom da sabedoria. Quando estamos em comunhão com o Senhor, é como se o Espírito Santo transfigurasse o nosso coração e o fizesse perceber todo o seu calor e a sua predileção.
 
3. O Espírito Santo torna ainda o cristão “sábio”. Isto, porém, não no sentido de que tem uma resposta para cada coisa, que sabe tudo, mas no sentido de que “sabe” de Deus, sabe como Deus age, conhece quando uma coisa é de Deus e quando não é de Deus; tem esta sabedoria que Deus dá aos nossos corações. O coração do homem sábio neste sentido tem o gosto e o sabor de Deus. E quão importante é que nas nossas comunidades haja cristãos assim! Tudo neles fala de Deus e se torna um sinal belo e vivo da sua presença e do seu amor. E isto é uma coisa que não podemos improvisar, que não podemos procurar por nós mesmos: é um dom que Deus faz àqueles que se tornam dóceis ao Espírito Santo. Nós temos dentro de nós, no nosso coração, o Espírito Santo; podemos escutá-Lo, podemos não escutá-Lo. Se nós escutamos o Espírito Santo, Ele nos ensina esta via da sabedoria, presenteia-nos com a sabedoria que é ver com os olhos de Deus, ouvir com os ouvidos de Deus, amar com o coração de Deus, julgar as coisas com o juízo de Deus. Esta é a sabedoria que nos dá o Espírito Santo e todos nós podemos tê-la. Somente devemos pedi-la ao Espírito Santo.
 
Pensem em uma mãe, em sua casa, com as crianças que, quando uma faz uma coisa, a outra pensa em outra, e a pobre mãe vai de um lado a outro, com os problemas das crianças. E quando as mães se cansam e gritam com as crianças, isto é sabedoria? Repreender as crianças – pergunto-vos – é sabedoria? O que vocês dizem: é sabedoria ou não? Não! Em vez disso, quando a mãe pega a criança e a repreende docemente e lhe diz: ‘Isto não se faz por isso…’ e lhe explica com tanta paciência, isto é sabedoria de Deus? Sim! É aquilo que nos dá o Espírito Santo na vida! Depois, no matrimônio, por exemplo, os dois esposos – o esposo e a esposa – brigam e depois não se olham ou se o fazem é com a cara amarrada: isto é sabedoria de Deus? Não! Em vez disso, se diz: ‘Bem, a tempestade passou, façamos as pazes’, e recomeçam a seguir adiante em paz: isto é sabedoria? [o povo: Sim!] Sim, este é o dom da sabedoria. Que esteja casa, que esteja com as crianças, que esteja com todos nós!
 
E isto não se aprende: isto é um presente do Espírito Santo. Por isto, devemos pedir ao Senhor que nos dê o Espírito Santo e nos dê o dom da sabedoria, daquela sabedoria de Deus que nos ensina a olhar com os olhos de Deus, a ouvir com o coração de Deus, a falar com as palavras de Deus. E assim, com esta sabedoria, vamos adiante, construímos a família, construímos a Igreja e todos nos santificamos. Peçamos hoje a graça da sabedoria. E peçamos à Nossa Senhora, que é a sede da sabedoria, este dom: que Ela nos dê esta graça. Obrigado!

YouCat - Jesus teve realmente medo da morte?




YouCat  

Pergunta100 - Jesus teve realmente medo da morte, 

no monte das Oliveiras, na noite antes da Sua morte?

Porque Jesus foi verdadeiramente homem, Ele sentiu, no monte 
das Oliveiras, um medo de morte verdadeiramente humano. [612]

Jesus teve de lutar, com as mesmas forças humanas que todos nós
possuímos, para aceitar interiormente a vontade do Pai, segundo a qual
devia dar a Sua Vida pela Vida do mundo. Na Sua hora mais dura, abandonado
por todo o mundo, até pelos Seus amigos, Jesus venceu-Se a Si mesmo e
disse "sim": «Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba,
 faça-se a Tua vontade!» (Mt 26,42) -> 476


PAIXÃO (lat. passio = doença, sofrimento)
É designação utilizada para o sofrimento de Cristo

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Sou amado

Disse-lhe então Jesus: Nem eu te condeno. Vai e não tornes a pecar. ( Jo 8, 11)

Meu pecado está sempre diante de mim. Ele me acusa, o mundo me acusa, o inimigo me acusa e eu mesmo me acuso. De fato sou culpado de querer, ser “como deus” (conf. Gn 3,5), culpado de querer ser independente de Deus.


Senhor, mas sabendo mais de mim mesmo do que eu, Teu amor escolhe me perdoar e não me condenar. Teu amor escolhe me dar uma nova oportunidade. Teu amor aponta um caminho de esperança, acreditando que eu posso ir sem mais pecar. Teu amor me perdoa e também me concede a esperança para prosseguir.

Meu pecado declara que sou culpado. Seu perdão, Jesus,  declara que sou amado.

Nenhuma condenação há para aqueles que estão em Jesus Cristo (Rm 8,1).

Amém.

Me declaro dependente do Pai

Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: 'Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. (Jo 5,19)

Amado Jesus, se Você, O Filho Unigênito de Deus, não pode fazer nada por si mesmo, muito menos eu posso.

Meu Deus e meu Pai do céu, eu assumo que não posso fazer nada por mim mesmo. Neste dia eu me declaro dependente de Ti.

Pai do céu ensina-me a fazer somente aquilo que Você faz! Concede-me a graça de saber Te imitar. Não quero e não posso dar sequer um passo sem ter meus pés nos Teus!


Amém!

YouCat Online - O que aconteceu na Última Ceia?




99 - O que aconteceu na Última Ceia?

Na véspera da Sua morte, Jesus lavou os pés aos Seus discípulos, instituiu a -> EUCARISTIA e fundou o sacerdócio da Nova Aliança. [610-611]

Jesus revelou de três modos o Seu amor até ao fim: lavou os pés aos Seus discípulos, mostrando que está entre nós como aquele que serve (cf. Lc 22,27); antecipou simbolicamente o Seu sofrimento, pronunciando sobre os dons do pão e do vinho as palavras «isto é o Meu corpo que será entregue por vós» (cf. Lc 22,19) e instituindo, assim,  a Sagrada -> EUCARISTIA. por fim, dizendo aos -> APÓSTOLOS «Fazei isto em memória de Mim!» (1Cor 11,24), fez deles sacerdotes da Nova Aliança -> 208-223

Em certo sentido podemos dizer que é precisamente a Última Ceia o ato fundacional da Igreja, porque Ele entrega-Se a Si mesmo e, assim, cria uma comunidade unida na comunhão com Ele próprio. Bento XVI, 15.03.2006

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