Por que celebrar a Semana Santa?



O maior acontecimento da História da humanidade é a Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem. Nada neste mundo supera a grandiosidade deste acontecimento. Os grandes homens e as grandes mulheres, sobretudo os Santos e Santas se debruçaram sobre este acontecimento e dele tiraram a razão de ser de suas vidas.
Depois da Encarnação e Morte cruel de Jesus na Cruz, ninguém mais tem o direito de duvidar do amor de Deus pela humanidade. Disse o próprio Jesus que “Deus amou a tal ponto o mundo que deu o seu Filho Único para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” (João 3, 16) 
São Paulo explica a grandeza desse amor de Deus por nós com as palavras aos romanos: “Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós… Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida.” (Romanos 5,8-10)
Cristo veio a este mundo para nos salvar, para morrer por nós. Deus humanado morreu por nós. O que mais poderíamos exigir de Deus para demonstrar a nós o seu amor? Sem isto a humanidade estaria definitivamente longe de Deus por toda a eternidade, vivendo o inferno, a separação de Deus. Por que?
Porque o homem pecou e peca, desde os nossos primeiros antepassados; e o pecado é uma ofensa grave a Deus, uma desobediência às suas santas Leis que rompe nossa comunhão com Ele; e esta ofensa se torna Infinita diante da Majestade de Deus que é Infinita. Por isso, diante da Justiça de Deus, somente uma reparação de valor Infinito poderia reparar essa ofensa da humanidade a Deus. E, como não havia um homem sequer capaz de reparar com o seu sacrifício esta ofensa infinita a Deus, então, o próprio Deus na Pessoa do Verbo veio realizar essa missão.
Não pense que Deus seja malvado e que exige o Sacrifício cruento do Seu Filho na Cruz, por mero deleite ou para tirar vingança da humanidade. Não, não se trata disso. Acontece que Deus é Amor, mas também é Justiça. O Amor é Justo. Quem erra deve reparar o seu erro; mesmo humanamente exigimos isto; esta lei não existe no meio dos animais. Então, como a humanidade prevaricou contra Deus, ela tinha de reparar essa ofensa não simplesmente a Deus, mas à Justiça divina sob a qual este mundo foi erigido. Sabemos que no Juízo Final Deus fará toda justiça com cada um; cada injustiça que nos foi feita será reparada no Dia do Juízo.
Nisto vemos o quanto Deus ama, valoriza, respeita o homem. O Verbo divino se apresentou diante do Pai e se ofereceu para salvar a sua mais bela criatura, gerada “à sua imagem e semelhança” (Gênesis 1, 26).
A Carta aos Hebreus explica bem este fato transcendente: “Eis por que, ao entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não te agradam. Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade (Sl 39,7ss). Disse primeiro: Tu não quiseste, tu não recebeste com agrado os sacrifícios nem as ofertas, nem os holocaustos, nem as vítimas pelo pecado (quer dizer, as imolações legais). Em seguida, ajuntou: Eis que venho para fazer a tua vontade. Assim, aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova economia. Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo.Enquanto todo sacerdote se ocupa diariamente com o seu ministério e repete inúmeras vezes os mesmos sacrifícios que, todavia, não conseguem apagar os pecados, Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício e logo em seguida tomou lugar para sempre à direita de Deus. “ (Hebreus 10,5-10).
A Semana Santa celebra todos os anos este Acontecimento inefável: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo para a salvação da humanidade; para o seu resgate das mãos do demônio, e a sua transferência para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus. Estávamos todos cativos do demônio, que no Paraíso tomou posse da humanidade pelo pecado. E com o pecado veio a morte (Rom 6,23).
Mas agora Jesus nos libertou; “pagou o preço do nosso Resgate”. Disse São Paulo: “Sepultados com ele no batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão da vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz. Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz. (Col 2, 12-14)
Quando fomos batizados, aplicou-se a cada um de nós os efeitos da Morte e Ressurreição de Jesus; a pia batismal é portanto o túmulo do nosso homem velho e o berço do nosso homem novo que vive para Deus e sua Justiça. É por isso que na Vigília Pascal do Sábado Santo renovamos as Promessas do Batismo.
O cristão que entendeu tudo isso celebra a Semana Santa com grande alegria e recebe muitas graças. Aqueles que fogem para as praias e os passeios, fazendo apenas um grande feriado; é porque ainda não entenderam a grandeza da Semana Santa e não experimentaram ainda suas graças. Ajudemos essas pessoas a conhecerem tão grande Mistério de Amor.
O cristão católico convicto celebra com alegria cada função litúrgica do Tríduo Pascal e da Páscoa. Toda a Quaresma nos prepara para celebrar com as disposições necessárias a Semana Santa. Ela com a celebração da Entrada de Jesus em Jerusalém (Domingo de Ramos). O povo simples e fervoroso aclama Jesus como Salvador. O povo grita “Hosana!”; “Salva-nos!” Ele é Redentor do homem. Nós também precisamos proclamar que Ele, e só Ele, é o nosso Salvador (cf. At 4,12).
Na Missa dos Santos Óleos a Igreja celebra a Instituição do Sacramento da Ordem e a bênção dos santos óleos do Batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos. Na Missa do  Lava Pés na noite da Quinta Feira Santa, a Igreja celebra a Última Ceia de Jesus com os Apóstolos onde Ele instituiu a sagrada Eucaristia e deu suas últimas orientações aos Apóstolos.
Na Sexta Feira Santa a Igreja guarda o Grande Silencio diante da celebração da morte do seu Senhor. Às três horas da tarde é celebrada a Paixão e Morte do Senhor. Em seguida a Procissão do Senhor morto por cada um de nós. Cristo não está morto, e nem morre outra vez, mas celebrar a sua Morte é participar dos frutos da Redenção.
Na Vigília Pascal a Igreja canta o “Exultet”, o canto da Páscoa, a celebração da Ressurreição do Senhor que venceu a morte, a dor, o inferno, o pecado. É o canto da Vitória. “Ó morte onde está o teu aguilhão?”
A vitória de Cristo é a vitória de cada um de nós que morreu com Ele no Batismo e ressuscitou para a vida permanente em Deus; agora e na eternidade.
Celebrar a Semana Santa é celebrar a vida, a vitória para sempre. É recomeçar uma vida nova, longe do pecado e em comunhão mais intima com Deus. Diante de um mundo carente de esperança, que desanima da vida porque não conhece a sua beleza, celebrar a Semana Santa é fortalecer a esperança que dá a vida.  O Papa Bento XVI disse em sua encíclica “Spe Salvi”, que sem Deus não há esperança; e sem esperança não há vida.
Esta é a Semana Santa que o mundo precisa celebrar para vencer seus males, suas tristezas, suas desesperanças.
Prof. Felipe Aquino


Fonte: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2013/03/21/por-que-celebrar-a-semana-santa/


Escudo da Palavra

Toda a palavra de Deus é provada, é um escudo para quem se fia nele. Pr 30, 5


Confiar no Senhor é certeza de estar em boas mãos. Nas batalhas de cada dia, se confiarmos somente no Senhor e somente Nele colocarmos nossa esperança, teremos a Palavra de Deus como escudo.

Você não precisa estar vulnerável as tentações, simplesmente você pode e deve se fiar em Deus e o escudo da Palavra te cobrirá.

Creia nisso!

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Homilia - Missa de posse - Papa Francisco


Queridos irmãos e irmãs!
Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do Ministério Petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.
Saúdo, com afeto, os irmãos cardeais e bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.
Ouvimos ler, no Evangelho, que “José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa” (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: “São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo” (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1).
Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento.
Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egipto e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.
Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projecto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito.
E José é “guardião”, porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!
Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!
E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem “Herodes” que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.
Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos “guardiões” da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para “guardar”, devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.
A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!
Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas.
Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.
Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.
Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!
Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amém.
(Fonte: Boletim da Santa Sé)

Valei-nos São José!


Celebramos neste dia 19 o Dia de São José, esposo de Maria, protetor da Sagrada família e patrono da Igreja.

José foi o escolhido de Deus para ser aquele que iria cuidar de Maria e do Salvador. Logo após escolher Maria por esposa, foi surpreendido com a notícia de que Maria esperava Jesus, sem ter conhecido homem algum, pois Jesus foi concebido pela ação do Espírito Santo. Mesmo com a notícia, José não a denunciou. Resolveu deixar Maria em segredo para protegê-la até que o anjo o visitou.

"Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo" (Mt 1,20).

São José é para nós exemplo de pai dedicado e protetor. Deus quis que Jesus nascesse em uma família para que, ao seu exemplo, nós também nos esforcemos para fazer da nossa família um lugar onde Deus habita.

Qua possamos pedir a intercessão de São José por nossa família para que seja abençoada por Deus.

São José,  rogai por nós!

"O Senhor nunca se cansa de perdoar"


“O Senhor nunca se cansa de perdoar”, afirmou o Papa Francisco na Missa que presidiu, às 10h (6h no Brasil) deste domingo, 17, na Paróquia de Santa Ana, dentro da cidade do Vaticano.
Na breve homilia que fez, o Papa Francisco destacou a misericórdia de Jesus ao refletir sobre Evangelho de hoje, que conta o episódio da mulher adúltera (cf. João 8,1-11), a qual é levada diante de Jesus sob o risco de ser apedrejada.
O Papa ressaltou que “não é fácil abandonar-se à misericórdia de Deus, porque é  um abismo incompreensível. Mas devemos fazê-lo”. E destacou que o Senhor tem uma capacidade especial de esquecer de nossos pecados.
“Vamos voltar para o Senhor. O Senhor nunca se cansa de perdoar, nunca! Nós que estamos cansados de Lhe pedir perdão. Peçamos a graça de nunca nos cansarmos de pedir perdão, porque ele nunca se cansa de perdoar. Chamamos isso de graça”, explicou o Pontífice.
O Papa destacou que, ainda hoje, “somos um povo que, por um lado quer ouvir Jesus, mas por outro, gosta de vencer os outros, de condenar”, porém, explicou, que na sua opinião, a mais forte mensagem de Jesus é a misericórdia. “Ele mesmo disse ‘Eu não vim para os justos’, os justos se justificam sozinhos. Vá, bendito Senhor, se podes fazê-lo, eu não posso! Mas eles acreditam de fazê-lo. ‘Eu vim para os pecadores’” (cf. Mc 2,17).
No final da Missa, o Papa Francisco comentou sobre a presença de dois sacerdotes argentinos, seus amigos, e explicou o trabalho de um deles, Gonzalo, que dedicou sua vida ao trabalho com os dependentes químicos, inclusive crianças, e para eles fundou uma escola, no Uruguai, o Liceu Jubilar João Paulo II.
Ao final da Celebração, o Papa saiu da Igreja e se despediu de todos os fiéis, beijando e abençoando, especialmente as crianças e pedindo-lhes que rezassem por ele.
Neste domingo também, o Papa Francisco reativou sua conta no Twitter @pontifex (@pontifex_pt em português) criada por Bento XVI.



O possível a serviço do Deus do impossível


“... porque a Deus nenhuma coisa é impossível.” Então disse Maria: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1, 37-38).

Meu irmão... minha irmã... Olhando para sua vida, faça uma lista das coisas que você tem como impossíveis de acontecer... Por maior que seja essa lista, nenhum item nela encontrado será algo impossível para Deus, porque a Deus nenhuma coisa é impossível

Portanto, muito mais que procurarmos a solução dos impossíveis de nossas vidas, devemos ser como Maria, servos e obedientes a Palavra de Deus. É o nosso possível a serviço do Deus do impossível.

Missa de encerramento do Conclave

Papa Francisco preside na Capela Sistina à missa de conclusão do Conclave que o elegeu. A celebração é transmitida em direto por certo número de canais televisivos e rádios e pode ser seguida também no vídeo player da Rádio Vaticano. 

As leituras da Missa - pro Ecclesia, pela Igreja, incluem um texto de Isaías (2,2-5) em que o profeta anuncia tempos de paz, em que serão transformadas em foices as espadas. A segunda leitura, da 1 Carta de São Pedro, recorda Cristo como pedra angular. Finalmente, o Evangelho (Mt 16, 13-19) contém a profissão de fé de Pedro, em Cesareia de Filipo e a promessa de Jesus: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas dos infernos não prevalecerão". 

Na homilia, improvisada, Papa Francisco, partindo das três Leituras, indicou outros tantos verbos, que constituem todo um programa: caminhar (como Abraão), edificar (a Igreja), confessar (Cristo).

- "Caminhemos na luz do Senhor" - exortava o Profeta. "A nossa vida - observou o Papa - é um caminho. Somos convidados, todos, a caminhar sempre à luz do Senhor.

- Edificar a Igreja, com pedras (consistentes), pedras vivas, e ungidas pelo Espírito Santo.- Confessar Jesus Cristo, como o único Senhor e Mestre.

Quando não caminhamos na presença de Deus, quando não edificamos sobre a pedra angular que é Cristo, quando não professamos Jesus como o nosso Senhor, as coisas não vão e tudo se esboroa como os castelos de areia que as crianças constroem na praia.

Contudo, a coisa não é tão fácil, admitiu o Papa, referindo expressamente o risco de mundanidade, com o Tentador que não arreda. Como para Pedro em Cesareia de Filipo, a tentação é de querer seguir Cristo sem a cruz. Sem a Cruz, não somos discípulos do Senhor, somos mundanos. Há que ter a coragem de caminhar na presença do Senhor, de edificar a Igreja como pedras vivas e de confessar como nossa única glória Cristo crucificado.

Na oração dos fiéis, rezou-se, antes de mais, pelo "nosso Papa Francisco, (para que) continue a acolher o convite de Jesus, lançando as redes no mar da vida, à Sua palavra". Rezou-se também "por Sua Santidade Bento XVI, (para que) sirva a Igreja no escondimento, com uma vida dedicada à oração e à meditação".


Fonte: http://www.news.va/pt/news/papa-francisco-celebra-com-os-cardeais-na-capela-s

Quem é Papa Francisco?



O novo pontífice é o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco, que nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936. É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina e sem Ordinário do rito próprio.
O Papa jesuíta se formou como técnico químico, mas depois escolheu o caminho do sacerdócio e entrou para o seminário de Villa Devoto. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanistas no Chile e em 1963, voltou para Buenos Aires e se formou em filosofia na Faculdade de Filosofia do Colégio máximo San José, de São Miguel.
De 1964 a 1965, ensinou literatura e psicologia no Colégio da Imaculada de Santa Fé e, em 1966, ensinou essas mesmas matérias no Colégio do Salvador, em Buenos Aires.
De 1967 a 1970 estudou teologia na Faculdade de Teologia do Colégio máximo San José, de São Miguel, onde se formou.
Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote.
Em 1970-1971, completou a terceira aprovação em Alcalá de Henares (Espanha), e em 22 de abril de 1973 fez a profissão perpétua.
Foi mestre de noviços em Villa Barilari, San Miguel (1972-1973), professor na Faculdade de Teologia, Consultor da Província e Reitor do Colégio máximo. Em 31 de julho de 1973, foi eleito provincial da Argentina, cargo que desempenhou por seis anos.
De 1980 a 1986, foi reitor do Colégio máximo e das Faculdades de Filosofia e Teologia dessa mesma Casa e pároco da Paróquia de São José, na Diocese de San Miguel.
Em março de 1986, viajou para a Alemanha para completar sua tese de doutorado. Foi enviado pelos seus superiores ao Colégio do Salvador e passou para a igreja da Companhia na cidade de Córdoba, como diretor espiritual e confessor.
Em 20 de maio de 1992, João Paulo II o nomeou Bispo titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de junho do mesmo ano, recebeu na catedral de Buenos Aires a ordenação episcopal das mãos do Cardeal Antonio Quarracino, do Núncio Apostólico Dom Ubaldo Calabresi e do Bispo de Mercedes-Luján, Dom Emilio Ogñénovich.
Em 3 de junho de 1997 foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires e em 28 de fevereiro de 1998 Arcebispo de Buenos Aires por sucessão à morte do Card. Quarracino.
É autor dos livros: «Meditaciones para religiosos» del 1982, «Reflexiones sobre la vida apostólica» del 1986 e «Reflexiones de esperanza» del 1992.
É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina que não podem contar com um Ordinário de seu rito. Grão-Chanceler da Universidade Católica Argentina.
Relator-Geral adjunto da 10ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (outubro de 2001).
De novembro de 2005 a novembro de 2011 foi Presidente da Conferência Episcopal Argentina.
Foi criado Cardeal pelo Beato João Paulo II no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, titular da Igreja de São Roberto Bellarmino.
É Membro:
das Congregações: para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; para o Clero; para os Institutos de vida consagrada e as Sociedades de vida apostólica;
do Pontifício Conselho para a Família:
da Pontifícia Comissão para a América Latina.

fonte: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/11568-biografia-do-novo-papa

Oração e humildade


Confira na íntegra as primeiras palavras de nosso Papa Francisco

“Irmãos e irmãs, boa noite.
Vocês sabem que o Conclave concede um bispo a Roma, parece que os meus irmãos cardeais foram escolher um lá no fim do mundo, mas estamos aqui. Agradeço pelo acolhimento, à comunidade diocesena de Roma, obrigado. E antes de tudo, gostaria de fazer uma oração pelo nosso bispo emérito Bento XVI, rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o proteja (oração do Pai Nosso, Ave Maria e Glória).
E agora, começamos esse caminho bispo e povo, bispo e povo. O caminho da Igreja de Roma, àquela que preside na caridade todas as Igrejas, num caminho de fraternidade, de amor e de confiança entre nós. Rezemos sempre por nós, uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade, e eu desejo que este caminho de Igreja, que hoje começamos, eu tenho o meu cardeal vigário aqui presente, seja frutuoso para a evangelização desta grande e bela cidade.
Eu gostaria de dar a benção, mas antes peço um favor. Antes que o bispo abençoe o povo, eu peço que vocês rezem ao Senhor para que o Senhor me abençoe, a oração do povo pedindo ao Senhor que abençoe seu bispo. Façamos em silêncio, esta oração de vocês sobre mim (e inclinou-se para receber a oração em silêncio)”.
Após a benção, Papa Francisco disse ainda:
‘Irmãos e irmãs, vos deixo, obrigado pelo acolhimento, rezem por mim e até logo. Amanhã eu quero ir rezar, pedir a Nossa Senhora para que proteja toda a Roma. Boa noite e bom descanso”.


Fonte: http://papa.cancaonova.com/primeiras-palavras-do-novo-papa/

Seja bem-vindo Papa Francisco!!!




“Antes de lhes dar a benção, peço que vocês rezem por mim" Papa Francisco I

2013-03-13 Rádio Vaticana
É o cardeal Jorge Bergoglio, de 76 anos, é o novo Papa, escolhido pelos cardeais eleitores para suceder a Bento XVI, que renunciou ao ministério petrino. .Francisco foi o nome adotado. É o primeiro Papa latino -americano e não europeu da história. A eleição ocorreu à quinta votação, na sequência da primeira que teve lugar ontem, terça-feira, dia do início do Conclave e das quatro votações desta quarta-feira. Ao contrário do que muitos pensavam, tratou-se, também desta vez, de um Conclave breve, apenas com mais uma votação do que aquele que teve lugar há 8 anos e que levou ao pontificado o cardeal alemão Joseph Ratzinger, Bento XVI, para suceder a João Paulo II. Mesma duração também na eleição do cardeal Eugénio Pacelli, Pio XII. 
Fonte: http://www.news.va/pt/news/habemus-papam-francisco-i-o-cardeal-arcebispo-de-b


O tempo de Deus

 "Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus" (Ecle 3,1) 



Há um tempo para cada coisa. Deus é o Senhor de todas as coisas e também do tempo. Ele tem tudo em Seu domínio. É Ele que sabe de cada coisa e de cada acontecimento. 

Há tempo para viver e para morrer; Há tempo para plantar e para colher...  seja qual for o momento que você esteja vivendo, que seja o tempo de Deus!


Não esqueça: Permaneçamos em oração pelo Conclave e fiquemos em perseverante espera. No tempo certo o Senhor elevará o seu eleito!


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   Deus prepara uma festa eterna para cada um de nós!  








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Eu vos chamo de amigos!


“... o Senhor deseja fazer de cada um de nós um discípulo que vive uma amizade pessoal com Ele. Para realizar isto não é suficiente segui-lo e escutá-lo exteriormente; também é necessário viver com Ele e como Ele. Isto só é possível no contexto de uma relação de grande familiaridade, invadido pelo calor de um a plena confiança . Isto é o que sucede entre os amigos; por isto Jesus disse um dia ; “ Não existe  amor maior do que dar a vida pelo amigos. Vocês são meu amigos ,se fizerem o que eu estou mandando . Eu já não chamo vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que seu patrão faz ; eu chamo vocês de amigos , porque eu comuniquei a vocês tudo o que eu ouvi de meu pai (Jo 15,13-15)“.   Papa Emérito Bento XVI




Trechos do livro “Os Apóstolos e os primeiro discípulos de Cristo” de Bento XVI

Feminismo, o maior inimigo das mulheres


A sociedade moderna está mergulhada no conceito de igualdade. Cada vez mais luta-se para equiparar o homem à mulher e vice-versa. Se a igualdade pretendida fosse em relação aos direitos civis, cuja necessidade é inegável, não seria, de fato, um problema. Porém, o que acontece é que esta sociedade moderna, eivada do relativismo cultural, quer é transformar a mulher no novo homem e o homem na nova mulher, invertendo e pervertendo os valores mais elementares.
Deus criou o homem e a mulher em igual dignidade, mas quis que houvesse uma diferença entre os dois gêneros. Esta diferença em "ser homem" e "ser mulher" faz com que exista uma complementariedade entre eles. Foram criados por Deus para formarem um conjunto, não um se sobrepondo ao outro, mas em perfeita sintonia um com outro. Lutar contra esse projeto, fazendo com que a mulher tente, por todos os meios, ocupar o lugar do homem é lutar diretamente contra o projeto de Deus, contra a natureza humana.
A liberação sexual promovida pelos métodos anticoncepcionais, longe de trazer a sensação de igualdade entre o homem e mulher, transformou a mulher numa máquina de prazer, pois agora ela sabe que pode ter uma vida sexual ativa sem a consequente gravidez. Não precisa ter compromisso com o parceiro, não precisa sentir-se segura ou amada. Ledo engano. O que se vê são cada vez mais mulheres frustradas, depressivas, olhando para trás e percebendo que estão vazias, correndo contra o tempo para manterem-se jovens, pois nada mais têm a oferecer que não o invólucro.
A liberdade da mulher, na verdade, transformou-se numa prisão. Hoje, elas se vêem presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo é destruir a essência da mulher, igualando-a ao homem. Transformando seus úteros em lugares estéreis e varrendo para debaixo do tapete o instinto natural da espécie: a maternidade.
Portanto, urge que cada mulher, criada à semelhança de Deus, recupere o seu lugar na Criação. Que a mulher seja mulher em toda sua plenitude!!

Fonte: http://padrepauloricardo.org/episodios/feminismo-o-maior-inimigo-das-mulheres

Vigília Jovens Adoradores


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"Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo, e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos." Ef 1, 3-4





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