YouCat Online - Por que a Igreja deve se interessar especialmente pelos doentes?


Jesus mostra-nos que o Céu sofre quando sofremos. Deus até quer ser reconhecido no "menor dos irmãos" (Mt 25, 40). Por isso, Jesus determinou o cuidado pelos doentes como tarefa central dos Seus discípulos. Ele exortou "Curai os doentes!" (Mt 10, 8) e prometeu-lhes poder divino: "Em Meu nome, expulsarão demônios... Imporão as mãos aos doentes e os doentes ficarão curados." (Mc 16, 17 ss.) [1506, 1510]

Sempre foi uma característica decisiva do Cristianismo estarem no centro os idosos, os doentes e os portadores de deficiência. Madre Teresa, que acolheu os moribundos das valetas de Calcutá, é apenas uma longa cadeia de cristãs e cristãos que efetivamente descobriram Cristo nos que foram excluídos e evitados. Se os cristãos fossem realmente cristãos, sairia deles uma força que cura. A alguns é mesmo dada a possibildade de curar outras pessoas corporalmente, na força do Espírito Santo. (Carisma da cura) 

YouCat Online - Por que Jesus revelou tanto interesse pelos doentes?



Jesus veio para revelar o amor de Deus. Frequentemente o fez onde nos sentimos especialmente ameaçados: na fragilidade da nossa vida, através da doença. Deus quer que nos tornemos saudáveis no corpo e na alma, reconhecendo nisso a vinda do Reino de Deus. [1503-1505]

Por vezes, só com a experiência da doença percebemos que, saudáveis ou doentes, precisamos de Deus, mais do que tudo. Não temos vida, a não ser n'Ele. Por isso é que os doentes e os pecadores têm um especial instinto para perceber o que é essencial. Já no Novo Testamento eram os doentes que procuravam a proximidade de Jesus; eles procuravam "tocá-lO, pois d'Ele saía uma força que a todos curava" (Lc 6, 19). (91) 

YouCat Online - Que significado tinha a doença no Antigo Testamento?



No Antigo Testamento, a doença foi frequentemente experienciada como uma dura prova, contra a qual se podia rebelar, mas em que se podia reconhecer a mão de Deus. Já com os profetas, emergiu a ideia de que o sofrimento não é apenas uma maldição e nem sempre uma consequência de um pecado pessoal, e que uma pessoa também pode ser para os outros num sofrimento assumido com paciência.