YouCat Online - Igreja: Corpo e Esposa de Cristo




126 - O que significa dizer que a Igreja é o "corpo de Cristo"?

Sobretudo pelos Sacramentos do Batismo e da Eucaristia surge uma indissolúvel ligação entre Jesus Cristo e os cristãos. A ligação é tão forte que ela O une a nós como uma "cabeça" aos membros de um "corpo" humano. [787-795]




127 - O que significa dizer que a Igreja é a "esposa de Cristo"?

Jesus ama sua Igreja como um esposo ama a sua esposa. Ele liga-se a Ela para sempre e entrega a sua vida por ela. [796]

Quem alguma vez esteve enamorado percebe o que é o amor. Jesus sabe-o e chama-Se a Si próprio de "noivo", que num amor apaixonado namora com a Sua "noiva" e deseja celebrar com ela a festa do amor. Nós, a Igreja, somos a Sua "noiva". Já no Antigo Testamento o amor de Deus pelo Seu Povo era comparado ao amor entre um homem e uma mulher. Quando Jesus quer "namorar" com cada um de nós, quão frequentemente não Se torna um infeliz enamorado naqueles, de fato, que não querem saber do seu amor e não Lhe correspondem?!



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Sementes de Santidade

“Semeai na justiça , e colherei bondade em proporção.
Lavrai novas terras!
É tempo de buscar o Senhor,
Até eu venha espalhar a justiça sobre vós”. (Os 10 , 12)


O profeta anuncia ao povo de Deus,exorta... semeie segundo a justiça e colherá amor, procurai uma terra nova, é o momento de procurar o senhor até que ele venha e faça chover justiça sobre o povo.

Sempre é tempo de buscar o Senhor e certamente a Palavra hoje nos lança um questionamento sobre o que temos semeado: Sementes de justiça ou de injustiça? De pecado ou Santidade?

O Senhor nos diz claramente semeie a justiça, prepara uma nova terra, plante na justiça e colherá o amor. Procuremos a Deus, façamos do nosso coração terra nova, plantemos sementes de santidade e colheremos, pela graça de Deus, o céu.


Peçamos hoje e sempre o Espírito Santo para que torne a terra seca em terra nova, boa, e que nos auxilie no plantio das sementes de santidade

Catequese com o Papa Francisco sobre sua viagem à Albânia - 24/09/2014

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CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia,
Hoje gostaria de falar da viagem apostólica que realizei à Albânia domingo passado. Faço isso antes de tudo como ato de agradecimento a Deus, que me concedeu realizar esta visita para demonstrar, também fisicamente e de modo tangível, a proximidade minha e de toda a Igreja a este povo. Desejo, depois, renovar o meu reconhecimento fraterno ao episcopado albanês, aos sacerdotes e aos religiosos e religiosas que trabalham com tanto empenho. O meu grato pensamento vai também às autoridades que me acolheram com tanta cortesia, bem como a quantos cooperaram para a realização da visita.
Esta visita nasceu do desejo de ir a um país que, depois de ter sido oprimido por longo tempo por um regime ateu e desumano, está vivendo uma experiência de pacífica convivência entre as suas diversas componentes religiosas. Parecia-me importante encorajá-lo neste caminho, para que o prossiga com tenacidade e aprofundem todos os aspectos em vantagem do bem comum. Por isto, no centro da viagem, esteve um encontro inter-religioso onde pude constatar, com viva satisfação, que a pacífica e frutífera convivência entre pessoas e comunidades pertencentes a religiões diversas não só é desejável, mas concretamente possível e praticável. Eles a praticam! Trata-se de um diálogo autêntico e frutuoso que evita o relativismo e leva em conta as identidades de cada um. Aquilo que as várias expressões religiosas têm em comum, de fato, é o caminho da vida, a boa vontade de fazer o bem ao próximo, não renegando ou diminuindo as respectivas identidades.
O encontro com os sacerdotes, as pessoas consagradas, os seminaristas e os movimentos leigos foi a ocasião para fazer grata memória, com momentos de particular comoção, dos numerosos mártires da fé. Graças à presença de alguns idosos, que viveram em sua carne as terríveis perseguições, ecoou a fé de tantos testemunhos heroicos do passado, os quais seguiram Cristo até extremas consequências. Foi justamente da união íntima com Jesus, do relacionamento de amor com Ele que surgiu para estes mártires – como para cada mártir – a força para enfrentar os acontecimentos dolorosos que os conduziram ao martírio. Também hoje, como ontem, a força da Igreja não é dada tanto pela capacidade de organização ou das estruturas, que são necessárias, mas a Igreja não encontra sua força ali. A nossa força é o amor de Cristo! Uma força que nos apoia nos momentos de dificuldade e que inspira a atual ação apostólica para oferecer a todos bondade e perdão, testemunhando assim a misericórdia de Deus.
Percorrendo a avenida principal de Tirana, que do aeroporto leva à grande praça central, pude ver os retratos dos quarenta sacerdotes assassinados durante a ditadura comunista e para os quais foi iniciada a causa de beatificação. Estes se somam às centenas de religiosos cristãos e muçulmanos assassinados, torturados, presos e deportados só porque acreditavam em Deus. Foram anos sombrios, durante os quais foi pisoteada a liberdade religiosa e era proibido acreditar em Deus, milhares de igrejas e mesquitas foram destruídas, transformadas em lojas e cinemas que propagavam a ideologia marxista, os livros religiosos foram queimados e os pais eram proibidos de colocarem nos filhos nomes religiosos dos antepassados. A recordação destes acontecimentos dramáticos é essencial para o futuro de um povo. A memória dos mártires que resistiram na fé é garantia para o destino da Albânia; porque o seu sangue não foi derramado em vão, mas é uma semente que levará a frutos de paz e de colaboração fraterna. Hoje, de fato, a Albânia é um exemplo não somente de renascimento da Igreja, mas também de pacífica convivência entre as religiões. Portanto, os mártires não são uns derrotados, mas vencedores: em seu testemunho heroico reflete a onipotência de Deus que sempre consola o seu povo, abrindo novos caminhos e horizontes de esperança.
Esta mensagem de esperança, fundada na fé em Cristo e na memória do passado, confiei a toda a população albanesa que vi entusiasmada e alegre nos lugares dos encontros e das celebrações, bem como nas ruas de Tirana. Encorajei todos a tirar energias sempre novas do Senhor ressuscitado, para poder ser fermento evangélico na sociedade e se empenhar, como já acontece, em atividades caritativas e educativas.
Agradeço mais uma vez ao Senhor porque, com esta viagem, deu-me a oportunidade de encontrar um povo corajoso e forte, que não se deixou dominar pela dor. Aos irmãos e irmãs da Albânia, renovo o convite à coragem do bem, para construir o presente e o amanhã do seu país e da Europa. Confio os frutos da minha visita à Nossa Senhora do Bom Conselho, venerada no homônimo Santuário de Scutari, a fim de que ela continue a guiar o caminho deste povo-mártir. A dura experiência do passado o enraize sempre mais na abertura para os irmãos, especialmente os mais frágeis, e o torne protagonista daquele dinamismo da caridade tão necessário no atual contexto sócio-cultural. Eu gostaria que todos nós hoje fizéssemos uma saudação a este povo corajoso, trabalhador e que em paz procura a unidade.

Fonte: http://papa.cancaonova.com/catequese-com-o-papa-francisco-sobre-sua-viagem-a-albania/

YouCat Online - O que tem de tão singular o Povo de Deus?





O criador deste Povo é Deus Pai. O seu líder é Jesus Cristo. A fonte da sua força é o Espírito Santo. A porta de entrada para o Povo de Deus é o Batismo. A sua dignidade é a liberdade dos filhos de Deus. A sua lei é o amor. Quando este Povo permanece fiel a Deus e procura primeiramente o Reino de Deus, transforma o mundo. [781-786]

No meio de todos os povos da terra, há um Povo diferente. Não se submete a ninguém, só a Deus. Deve ser como o sal, que dá sabor, como o fermento, que entra em tudo, como luz, que afasta as trevas. Quem pertence ao Povo de Deus deve estar preparado para se achar em aberta contradição com as pessoas que negam a existência de Deus e desprezam os Seus Mandamentos. Na liberdade dos filhos de Deus, nada deve ser temido, nem sequer a morte.


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Catequese Papa Francisco - Igreja: Católica e Apostólica

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CATEQUESE

Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia,
Nesta semana continuamos a falar sobre a Igreja. Quando professamos a nossa fé, nós afirmamos que a Igreja é “católica” e “apostólica”. Mas qual é efetivamente o significado destas duas palavras, dessas duas notáveis características da Igreja? E que valor têm para as comunidades cristãs e para cada um de nós?
1. Católica significa universal. Uma definição completa e clara nos é oferecida por um dos Padres da Igreja dos primeiros séculos, São Cirilo de Jerusalém, quando afirma: “A Igreja sem dúvida é dita católica, isso é, universal, pelo fato de que é difusa de um a outro nos confins da terra; e porque universalmente e sem deserção ensina todas as verdades que devem alcançar a consciência dos homens, seja a respeito das coisas celestes, seja terrestres” (Catequese XVIII, 23).
Sinal evidente da catolicidade da Igreja é que essa fala todas as línguas. E isto não é outra coisa que não o efeito de Pentecostes (cfr At 2, 1-13): é o Espírito Santo, de fato, que tornou os apóstolos e toda a Igreja capazes de fazer ressoar a todos, até os confins da terra, a Bela Notícia da salvação e do amor de Deus. Assim a Igreja nasceu católica, isso é, “sinfônica” desde as origens, e não pode ser nada a não ser católica, projetada à evangelização e ao encontro com todos. A Palavra de Deus hoje é lida em todas as línguas, todos têm o Evangelho na própria língua, para lê-lo. E volto ao mesmo conceito: é sempre bom termos conosco um Evangelho pequeno, para levá-lo no bolso, na bolsa e durante o dia ler um trecho. Isto nos faz bem. O Evangelho é difundido em todas as línguas porque a Igreja, o anúncio de Jesus Cristo Redentor, está em todo o mundo. E por isto se diz que a Igreja é católica, porque é universal.
2. Se a Igreja nasceu católica, quer dizer que nasceu “em saída”, que nasceu missionária. Se os apóstolos tivessem permanecido ali no cenáculo, sem sair para levar o Evangelho, a Igreja seria somente a Igreja daquele povo, daquela cidade, daquele cenáculo. Mas todos saíram para o mundo, do momento do nascimento da Igreja, do momento que desceu sobre eles o Espírito Santo. E por isso a Igreja nasceu “em saída”, isso é , missionária. É aquilo que exprimimos qualificando-a como apostólica, porque o apóstolo é aquele que leva a boa notícia da Ressurreição de Jesus. Este termo nos recorda que a Igreja, no fundamento dos Apóstolos e em continuidade com eles, são os apóstolos que foram e fundaram novas igrejas, constituíram novos bispos e assim em todo o mundo, em continuidade. Hoje todos nós estamos em continuidade com aquele grupo de apóstolos que recebeu o Espírito Santo e depois foi “em saída”, para pregar, enviados a levar a todos os homens este anúncio do Evangelho, acompanhando-o com os sinais da ternura e do poder de Deus. Também isto deriva do evento de Pentecostes: é o Espírito Santo, de fato, a superar cada resistência, a vencer a tentação de fechar-se em si mesmo, entre poucos eleitos, e de se considerar os únicos destinatários da benção de Deus. Se por exemplo alguns cristãos fazem isso e dizem: “Nós somos os eleitos, somente nós”, no fim morrem. Morrem antes na alma, depois morrem no corpo, porque não têm vida, não são capazes de gerar vida, outras pessoas, outros povos: não são apóstolos. E é justamente o Espírito a nos conduzir ao encontro aos irmãos, também àqueles mais distantes em todo sentido, para que possam partilhar conosco o amor, a paz, a alegria que o Senhor Ressuscitado deixou de presente.
3. O que significa, para as nossas comunidades e para cada um de nós, fazer parte de uma Igreja que é católica e apostólica? Antes de tudo, significa levar no coração a salvação de toda a humanidade, não se sentir indiferente ou estranho diante da sorte de tantos irmãos nossos, mas abertos e solidários para com eles. Significa, além disso, ter o sentido da plenitude, da completude, da harmonia da vida cristã, repelindo sempre as posições parciais, unilaterais, que nos fecham em nós mesmos.
Fazer parte da Igreja apostólica quer dizer ser consciente de que a nossa fé é ancorada no anúncio e no testemunho dos próprios apóstolos de Jesus – é ancorada lá, é uma longa cadeia que vem de lá – e por isso sentir-se sempre enviado, sentir-se mandado, em comunhão com os sucessores dos apóstolos, a anunciar, com o coração cheio de alegria, Cristo e o seu amor a toda a humanidade. E aqui gostaria de recordar a vida heroica de tantos, tantos missionários e missionárias que deixaram sua pátria para ir e anunciar o Evangelho em outros países, em outros continentes. Dizia-me um cardeal brasileiro que trabalhava muito na Amazônia que quando ele vai a um lugar, a um país ou a uma cidade da Amazônia, vai sempre ao cemitério e ali vê os túmulos destes missionários, sacerdotes, irmãos, irmãs que foram pregar o Evangelho: apóstolos. E ele pensa: todos estes podem ser canonizados agora, deixaram tudo para anunciar Jesus Cristo. Demos graças ao Senhor porque a nossa Igreja tem tantos missionários, teve tantos missionários e precisa deles ainda mais agora! Agradeçamos ao Senhor por isto. Talvez entre tantos jovens, rapazes e moças que estão aqui, alguém tem a vontade de se tornar missionário: siga adiante! É belo isto, levar o Evangelho de Jesus. Que seja corajoso e corajosa!
Peçamos então ao Senhor para renovar em nós o dom do seu Espírito, para que cada comunidade cristã e cada batizado seja expressão da santa mãe Igreja católica e apostólica.


Fonte: http://papa.cancaonova.com/catequese-com-o-papa-francisco-170914/

YouCat Online - Por que motivo a Igreja é mais do que uma instituição?


A Igreja é mais do que uma instituição porque ela é um Mistério ao mesmo tempo humano e divino. [770-773, 779]
O verdadeiro amor não cega, mas faz ver. Com a Igreja passa-se o mesmo: vista de fora, ela é uma mera instituição ou organização, com feitos históricos, mas também com erros e crimes – uma Igreja de pecadores. Isso, porém, é uma apreciação superficial, porque Cristo deu-Se de tal forma a nós, pecadores, que Ele nunca abandona a Igreja, mesmo que O traíssemos diariamente. A inquebrável ligação entre o humano e o divino, o pecado e a graça, é o mistério da Igreja. Vista com os olhos da fé, a Igreja é indestrutivelmente santa. 

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Catequese com o Papa Francisco sobre misericórdia - 10/09/14

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CATEQUESE

Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 10 de agosto de 2014
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Queridos irmãos e irmãs, bom dia

No nosso itinerário de catequeses sobre a Igreja, estamos nos concentrando em considerar que a Igreja é mãe. Na última vez, destacamos como a Igreja nos faz crescer e, com a luz e a força da Palavra de Deus, nos indica o caminho da salvação e nos defende do mal. Hoje gostaria de destacar um aspecto particular desta ação educativa da nossa mãe Igreja, isso é, como ela nos ensina as obras de misericórdia.
Um bom educador aponta para o essencial. Não se perde nos detalhes, mas quer transmitir aquilo que realmente conta para que o filho ou aluno encontre o sentido e a alegria de viver. É a verdade. E o essencial, segundo o Evangelho, é a misericórdia. O essencial do Evangelho é a misericórdia. Deus enviou o seu Filho, Deus se fez homem para nos salvar, isso é, para nos dar a sua misericórdia. Jesus diz isso claramente, resumindo o seu ensinamento para os discípulos: “Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6, 36). Pode existir um cristão que não seja misericordioso? Não. O cristão necessariamente deve ser misericordioso, porque isto é o centro do Evangelho. E fiel a este ensinamento, a Igreja só pode repetir a mesma coisa aos seus filhos: “Sede misericordiosos”, como o é o Pai, e como o foi Jesus. Misericórdia.
E então a Igreja se comporta como Jesus. Não faz lições teóricas sobre amor, sobre misericórdia. Não difunde no mundo uma filosofia, uma via de sabedoria… Certo, o Cristianismo é também tudo isso, mas por consequência, reflexo. A mãe Igreja, como Jesus, ensina com o exemplo, e as palavras servem para iluminar o significado dos seus gestos.
A mãe Igreja nos ensina a dar de comer e de beber a quem tem fome e sede, a vestir quem está nu. E como faz isso? Com o exemplo de tantos santos e santas que fizeram isto de modo exemplar; mas o faz também com o exemplo de tantos pais e mães, que ensinam aos seus filhos que aquilo que sobra para nós é para aqueles a quem falta o necessário. É importante saber isso. Nas famílias cristãs mais simples, sempre foi sagrada a regra da hospitalidade: não falta nunca um prato e uma cama para quem tem necessidade. Uma vez uma mãe me contava – na outra diocese – que queria ensinar isto aos seus filhos e dizia a eles para ajudar e dar de comer a quem tem fome; ela tinha três filhos. E um dia, no almoço – o pai estava fora a trabalho, estava ela com os três filhos, pequenos, 7, 5 e 4 anos, mais ou menos – e bateram à porta: era um senhor que pedia o que comer. E a mãe lhe disse: “Espere um minuto”. Entrou e disse aos filhos: “Há um senhor ali que pede o que comer, o que fazemos?”. “Demos a ele o que comer, mãe, demos a ele!”. Cada um tinha no prato um bife com batatas fritas. “Muito bem – disse a mãe – peguemos a metade de cada um de vocês e demos a ele a metade do bife de cada um”. “Ah não, mãe, assim não é bom!”. “É assim, você deve dar do seu”. E assim esta mãe ensinou aos filhos a dar de comer da própria comida. Este é um belo exemplo que me ajudou muito. “Mas não me sobra nada…”. “Dai do teu!”. Assim nos ensina a mãe Igreja. E vocês, tantas mães que estão aqui, sabem o que devem fazer para ensinar aos seus filhos para que partilhem as suas coisas com quem tem necessidade.
A mãe Igreja ensina a estar próximo de quem está doente. Quantos santos e santas serviram Jesus deste modo! E quantos simples homens e mulheres, a cada dia, colocam em prática esta obra de misericórdia em um quarto de hospital, ou de uma casa de repouso, ou na própria casa, ajudando uma pessoa doente.
A mãe Igreja ensina a estar próximo a quem está preso. “Mas, padre, não, isto é perigoso, é gente má”. Mas cada um de nós é capaz… Ouçam bem isto: cada um de nós é capaz de fazer a mesma coisa que aquele homem ou aquela mulher que está na prisão fez. Todos temos a capacidade de pecar e de fazer o mesmo, de errar na vida. Não é pior que eu ou você! A misericórdia supera todo muro, toda barreira e te leva a procurar sempre a face do homem, da pessoa. E é a misericórdia que muda o coração e a vida, que pode regenerar uma pessoa e permitir a ela inserir-se de modo novo na sociedade.
A mãe Igreja ensina a estar próximo de quem está abandonado e morre sozinho. É aquilo que fez a beata Teresa pelos caminhos de Calcutá; e aquilo que fizeram e fazem tantos cristãos que não têm medo de estender a mão para quem está prestes a deixar este mundo. E também aqui a misericórdia dá paz a quem parte e a quem fica, fazendo-nos sentir que Deus é maior que a morte e que permanecendo Nele mesmo a última separação é um “até logo”… Beata Teresa havia entendido bem isto! Diziam a ela: “Madre, isto é perder tempo!”. Encontrava gente morrendo pelo caminho, gente que começava a ter o corpo comido por ratos das ruas, e ela os levava para casa para que morressem limpos, tranquilos, acariciados, em paz. Ela dava a eles o “até logo”, a todos estes… E tantos homens e mulheres como ela fizeram isto. E eles os esperam, ali [aponta para o céu], na porta, para abrir a porta do Céu. Ajudar as pessoas a morrer bem, em paz.
Queridos irmãos e irmãs, assim a Igreja é mãe, ensinando aos seus filhos as obras de misericórdia. Ela aprendeu este caminho com Jesus, aprendeu que isto é o essencial para a salvação. Não basta amar quem nos ama. Jesus diz que isso o fazem os pagãos. Não basta fazer o bem a quem nos faz o bem. Para mudar o mundo para melhor é necessário fazer o bem a quem não é capaz de nos retribuir, como o Pai fez conosco, doando-nos Jesus. Quanto pagamos pela nossa redenção? Nada, tudo de graça! Fazer o bem sem esperar nada em troca. Assim fez o Pai conosco e nós devemos fazer o mesmo. Faça o bem e siga adiante!
Que belo é viver na Igreja, na nossa mãe Igreja que nos ensina estas coisas que Jesus nos ensinou. Agradeçamos ao Senhor, que nos dá a graça de ter como mãe a Igreja, ela que nos ensina o caminho da misericórdia, que é o caminho da vida. Agradeçamos ao Senhor.

Fonte: http://papa.cancaonova.com/catequese-com-o-papa-francisco-sobre-misericordia-100914/

YouCat Online - Qual é a missão da Igreja?





A missão da Igreja é permitir que, em todos os povos, brote e cresça o Reino de Deus, que Jesus já inaugurou. [763-769, 774-776, 780]."

"Aonde Jesus foi, o Céu tocou a Terra, despontou o Reino de Deus, um reino de paz e de justiça. A Igreja serve este Reino de Deus. Ela não é um fim em si mesma. Ela tem de continuar o que Jesus começou. Ela deve proceder como Jesus procederia. Ela transmite as Palavras de Jesus e prossegue a celebração dos sinais sagrados de Jesus (>SACRAMENTOS). Portanto, a Igreja, com toda a sua fraqueza, é um pedaço do Céu sobre a Terra.


 "Assim como o Pai me enviou Eu também vos envio. Jo 20,21.


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Vossa Palavra é luz!

"Vossa palavra é um facho que ilumina meus passos, uma luz em meu caminho” (salmo 118, 105)


Que grande Graça! Mesmo vivendo em tempos difíceis, de trevas e escuridão, onde parte da humanidade tem caminhado errante, buscando direcionamento no esoterismo, horóscopo, falsas religiões e seitas (Cf. II Tim 4,3), recebemos do Bom Deus, aquela  que será a luz que iluminará nossos passos e caminhos: A Palavra de Deus.

Precisamos alicerçar nossas vidas na Palavra de Deus, em suas promessas, direcionamentos, ensinamentos e para isso há um caminho a ser percorrido. Para isso, Deus nos proporciona uma grande graça, que é a Leitura Orante da Palavra (Lectio Divina). 

A Lectio Divina consiste na meditação profunda e diária da Palavra de Deus através de 4 reflexões:

1. Leitura (o que diz o texto?): faz-se uma leitura do texto para entender o conteúdo do texto bíblico.
2. Meditação (o que o texto me diz?): a Palavra que é universal torna-se pessoal. Reflete-se o que a Palavra diz diretamente àquele que a lê.
3. Oração (o que eu digo ao texto?): é a nossa resposta em oração diante do que Deus fala.
4. Contemplação (o que o texto faz em mim?): nesse momento, nos compro-metemos com a Palavra de Deus em atos concretos, em cima do que o texto trouxe para nossa vida.



Somos chamados a testemunhar que, por mais que a escuridão e as trevas tentem desviar o nosso caminhar, nós somos mais do que vencedores em Cristo Jesus, pois  temos a luz que nos iluminará (Cf. Sl 118,105) e a espada para vencer as tentações (Cf. Ef 6,17), que é a Palavra de Deus.

Jesus palavra perfeita do pai

Em nossa cultura, o milagre é interpretado como um acontecimento extraordinário que, contrariando as leis da natureza, só pode ser atribuído a Deus. Porém a visão dos judeus era bastante diferente. Para eles, o mundo e o ser humano estão constantemente passíveis à ação divina criadora e salvadora. Milagre seria toda comunicação vivificadora e libertadora de Deus.

A Palavra de Deus é o nosso tesouro! É pela Palavra que o Senhor atravessa a nossa vida realizando verdadeiros milagres que não se referem a feitos extraordinários, mas a feitos comuns e habituais. Uma única Palavra vinda dele tem o poder de transformar a  nossa vida.

Deus é a fonte de toda a verdade. Jesus é a Palavra perfeita do Pai. Tudo e todos nós estamos sob o poder da força insuperável de sua Palavra que é viva.

O Verbo, que é Jesus Cristo manifesta perfeitamente a vontade de Deus. "Verdade que liberta" (Jo 8,32) e santifica. Portanto, através da Palavra o "Espírito da verdade" nos conduz ao milagre pessoal de superação das próprias limitações para que possamos lançar as redes conforme o Senhor nos direciona a partir de seus ensinamentos não importando as dificuldades, mas confiando no poder determinante da Palavra de Deus que é a luz que dissipa as trevas.

Jesus repetidamente nos convida a permanecermos Nele e no Seu amor, como um ramo permanece unido à videira, a fim de produzir fruto para a glória do Pai (Cf. Jo 15). Na experiência diária de Deus, este "permanecer" não se restringe em ficar unido a Deus,  mas, contudo e sobretudo, permanecer na sua Palavra e permitir que ela estabeleça morada em nós.

YouCat Online - Para que Deus quer a Igreja?



Deus quer a Igreja, porque nos quer salvar, não individualmente, mas em comunhão. Ele quer fazer de toda a humanidade o Seu Povo. [758-781, 802-804]

Ninguém vai para o Céu por uma porta insocial. Quem só pensa em si e na salvação da própria alma vive "in-socialmente". Isso é impossível tanto na Terra como no Céu. Nem Deus é insocial; não é um Ser solitário, auto-suficiente. O Deus trino é, em Si mesmo, "social", uma comunhão, um eterno intercâmbio de amor. Também o ser humano, segundo o modelo de Deus, visa relação, permuta, participação e amor. Somos responsáveis uns pelos outros.




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