Chuva de Rosas 2012. O convite é pra você!

“A Palavra de Deus é viva e eficaz” (Hb 4, 12a)

 “Com efeito, nos Livros Sagrados, o Pai que está nos céus vem amorosamente ao encontro dos seus filhos a conversar com eles; e é tão grande a força e a virtude da Palavra de Deus, que se torna o apoio vigoroso da Igreja, a solidez da fé para os filhos da Igreja, o alimento da alma e a fonte pura e perene da vida espiritual” (Dei Verbum, parágrafo 21).

Para que sejamos cada vez mais sólidos na fé em Cristo e nos alimentemos desta fonte de bênçãos, é preciso que nos dediquemos ao conhecimento da Sagrada Escritura, que é Palavra de Deus para nós. Então, o que está esperando?!? Aproveite seu tempo com o Senhor! E não esqueça: setembro é o mês da Bíblia e este ano a Igreja nos convida a meditar de modo especial no Evangelho de São Marcos!

JMJ RIO 2013 - INSCRIÇÕES ABERTAS!



Estão abertas as inscrições para Peregrinos da JMJ Rio 2013, então faça seu grupo e inscreva-se!

As informações sobre como se inscrever, o que é necessário para inscrição, como formar seu grupo, etc, encontram-se no site oficial da Jornada (www.rio2013.com), onde você poderá também ler o 'Manual de Inscrição" (http://www.rio2013.com/pt/tire-suas-duvidas/inscricao) .  Acesse e confira!


Quer saber como acontece em uma Jornada? Acesse: http://www.rio2013.com/pt/noticias/detalhes/439/como-acontece-a-jmj

Encontro em oração

 "Então Tobias encorajou a jovem com estas palavras: Levanta-te, Sara, e roguemos a Deus, hoje, amanhã e depois de amanhã. Estaremos unidos a Deus durante essas três noites. Depois da terceira noite consumaremos nossa união; porque somos filhos dos santos (patriarcas), e não nos devemos casar como os pagãos que não conhecem a Deus. Levantaram-se, pois, ambos, e oraram juntos fervorosamente..." (Tb 8, 4-6)



Tobias e Sara não quiseram consumar seu casamento como os que não conhecem a Deus, por isso oraram. Também, você jovem, é chamado a viver seus relacionamentos não como alguém que não conhece a Deus, mas como um filho, uma filha de Deus.

Que você faça de seus relacionamentos, suas amizades, namoro, noivado... um lugar de oração e encontro com Deus.


Viver em comunhão

“A ‘comunhão’ é realmente a boa-nova, o remédio que nos deu o Senhor contra a solidão que hoje ameaça a todos, o precioso dom que nos faz sentir acolhidos e amados em Deus , na unidade de seu povo reunido em nome da Trindade ; é a luz que faz brilhar a Igreja como sinal elevado entre os povos".
 Papa Bento XVI
(Trecho do livro “Os Apóstolos e os primeiro discípulos de Cristo” )

O tesouro

Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam. Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração.” (Mt 6,19-21).   

Vivemos tempos de extrema valorização da necessidade de proteção… São seguros de casas, carros e etc. É a tecnologia utilizada para rastrear veículos e também para se ter os olhos ”mecânicos” de um circuito interno de câmeras a vigiar propriedades 24 horas por dia.

Sé há uma exagerada valorização na busca de proteger os bens é porque há, entre outras coisas, uma ainda maior valorização dos bens, que se tornaram tesouros e, em conseqüência, o endereço de muitos corações escravos.

Ter tesouro no céu é também ter o coração no céu, pois “onde está o teu tesouro, lá também está teu coração.”

Deus nos orienta a vivermos neste mundo tendo o coração no céu simplesmente porque deseja ter por perto Dele o tesouro que é o coração do homem.



Teu coração é um tesouro para Deus!
Boa semana!

“De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro se vem a perder a vida eterna?” (Mc 8, 34)

Ao ser convidada para partilhar com vocês sobre minha vocação quis começar com uma citação bíblica e me lembrei logo dessa. Depois de escrevê-la fiquei olhando para ela e pensando em sua profundidade, mas, sobretudo, em como ela afetou minha vida. Fiquei pensando “no mundo inteiro” de que Jesus nos fala. Fiquei lembrando quando era criança e sonhava com muitas coisas, como a minha faculdade, a minha vida adulta, a minha independência, e tudo mais, que tão natural e saudavelmente eu poderia conquistar.

Depois, me lembrei de como o olhar de Jesus e como suas palavras, me fizeram querer ganhar a vida eterna. Lembrei-me de quando comecei a conquistar tudo isso e como tudo não me preenchia como imagina quando criança.

Os planos de Deus e seu tempo são diferentes. Descobri que seria feliz de verdade e teria tudo, quando me lançasse a viver esses planos. Através de um amigo sacerdote, na época seminarista, com quem trabalhava na pastoral vocacional diocesana e após um ano de silencioso discernimento, manifestei meu desejo de conhecer o Instituto. Fui acompanhada por uma irmã, e alguns meses depois ingressei nessa aventura.

Meu nome é Irmã Lediane, tenho 29 anos e sou da Diocese de Campos. Estou no Instituto de Nossa Senhora do Bom Conselho há oito anos, onde sou Juniorista e me preparo para  professar meus votos perpétuos em fevereiro do próximo ano.

Dizem que “o hábito não faz o monge”. Não sei dizer se isso é verdade. Sei dizer o quanto minha vida se transformou depois que me consagrei. Sei dizer da alegria que sinto em ser de Deus. Seja nas coisas grandes, como ser parte da Igreja, estar dia-a-dia com o Senhor, em Adoração, na Santa Missa e no trabalho com os irmãos, seja no fato que pode parecer simples, de vestir todos os dias o véu, o meu hábito, sinais da minha pertença a Deus.

A consagração, é verdade, não muda ninguém. Não é como uma mágica que transforma o que até então era duro, frio ou ruim. Mas na manhã seguinte à minha consagração, senti que minha vida era diferente. Senti que tinha descoberto um caminho que me preenchia da maneira que sonhava quando criança.

Nosso carisma é rezar pela santificação dos sacerdotes. E nosso lema é “por eles me consagro” (Jo 17, 19), inspirado na oração de Jesus, no Evangelho de São João. Meu carisma tem se tornado a cada experiência em minha vida, parte do meu ser, do meu existir. Contemplo pela graça de Deus cada vez mais a maravilha que é o sacerdócio na Igreja e no mundo. Ganho muito mais do que dou quando encontro um sacerdote que celebrando, trabalhando, me trás a presença do próprio Jesus. É inexplicável o que sinto quando encontro um sacerdote feliz por ser sacerdote. Isso anima cada vez mais minha vocação.

Sempre que me perguntam como é ser uma religiosa, não sei responder. Não dou conta de dizer com minhas palavras. Nesses anos de consagração, meu coração só dá conta de sentir, não de explicar.


- Conheça mais sobre as Irmãs de Nossa Senhora do Bom Conselho: http://www.insbomconselho.com.br/index.htm

Assunção de Maria - Homilia Papa Bento XVI


HOMILIA
Solenidade da Assunção da Beata Virgem Maria
Paróquia pontifícia de “São Tomás de Villanova”, em Castel Gandolfo
Quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Queridos irmãos e irmãs,

Em 1º de novembro de 1950, o Venerável Papa Pio XII proclamava como dogma que a Virgem Maria “terminado o curso da vida terrena, foi assunta à glória celeste em alma e corpo”. Esta verdade de fé era conhecida pela Tradição, afirmada pelos Padres da Igreja, e era, sobretudo, um aspecto relevante do culto rendido à Mãe de Cristo. O elemento cultual constitui, por assim dizer, a força motora que determinou a formulação deste dogma: o dogma parece um ato de louvor e de exaltação em relação à Virgem Santa. Este emerge também do próprio texto da Constituição apostólica, onde se afirma que o dogma é proclamado “em honra ao Filho, para a glorificação da Mãe e a alegria de toda a Igreja”. É expresso assim na forma dogmática algo que já foi celebrado no culto da devoção do Povo de Deus como a mais alta e estável glorificação de Maria: o ato de proclamação da Assunta se apresentou quase como uma liturgia da fé. E no Evangelho que escutamos agora, Maria mesma pronuncia profeticamente algumas palavras que orientam nesta perspectiva. Diz: “Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz” (Lc 1,48). é uma profecia para toda a história da Igreja. Esta expressão do Magnificat, referida por São Lucas, indica que o louvor à Virgem Santa, Mãe de Deus, intimamente unida a Cristo, seu filho, diz respeito à Igreja de todos os tempos e de todos os lugares. E a anotação destas palavras da parte do Evangelista pressupõe que a glorificação de Maria estivesse já presente no período de São Lucas e ele a considerou um dever e um compromisso da comunidade cristã para todas as gerações. As palavras de Maria indicam que é um dever da Igreja recordar a grandeza de Nossa Senhora para a fé. Esta solenidade é um convite, portanto, a louvar Deus, e a olhar para a grandeza de Nossa Senhora, para que conheçamos Deus na face dos seus.

Mas, por que Maria é glorificada na assunção ao Céu? São Lucas, como ouvimos, vê a raiz da exaltação e do louvor à Maria na expressão de Isabel: “Feliz aquela que acreditou” (Lc 1, 45). E o Magnificat, este canto ao Deus vivo e operante na história é um hino de fé e de amor, que brota do coração da Virgem. Ela viveu com fidelidade exemplar e guardou no mais íntimo do seu coração as palavras de Deus ao seu povo, as promessas feitas a Abraão, Isaac e Jacó, fazendo do seu conteúdo sua oração: a Palavra de Deus estava no Magnificat transformada em Palavra de Deus, lâmpada do seu caminho, até torná-la disponível a acolher também em seu ventre o Verbo de Deus feito carne. A atual página evangélica apresenta esta presença de Deus na história e no próprio desenvolver-se dos eventos; especialmente, há uma referência ao Segundo livro de Samuel no capítulo sexto (6, 1-15), no qual Davi transporta a Arca Santa da Aliança. O paralelo que faz o Evangelista é claro: Maria à espera do nascimento do Filho Jesus e a Arca Santa que porta em si a presença de Deus, uma presença que é fonte de consolação, de alegria plena. João, de fato, dança no ventre de Isabel, exatamente como Davi dançava diante da Arca. Maria é a “visita” de Deus que cria alegria. Zacarias, em seu canto de louvor, dirá explicitamente: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e libertou o seu povo” (Lc 1,68). A casa de Zacarias experimentou a visita de Deus com o nascimento inesperado de João Batista, mas, sobretudo, com a presença de Maria, que porta em seu ventre o Filho de Deus.

Mas agora nos perguntamos: o que a Assunção de Maria ensina ao nosso caminho, à nossa vida? A primeira resposta é: na Assunção vemos que em Deus há espaço para o homem, Deus mesmo é a casa com muitas moradas da qual fala Jesus (Jo 14, 2). O próprio Deus é a casa do homem, em Deus há espaço de Deus. E Maria, unindo-se a Deus, não se distancia de nós, não vai para uma galáxia desconhecida, mas quem vai a Deus se aproxima, porque Deus está perto de todos nós, e Maria, unida a Deus, participa da presença de Deus, está muito perto de nós, cada um de nós. Há uma bela palavra de São Gregório Magno sobre São Bento que podemos aplicar ainda também a Maria: São Gregório Magno diz que o coração de São Bento tornou-se grande que toda a criação podia entrar neste coração. Isso vale ainda mais para Maria: Maria, unidade totalmente a Deus, tem um coração tão grande que toda a criação pode entrar neste coração, e os testemunhos em todas as partes da terra o demonstram. Maria está perto, pode escutar, pode ajudar, está perto de todos nós. Em Deus, há espaço para o homem, e Deus está perto, e Maria, unida a Deus, está muito perto, tem um coração alargado como o coração de Deus.

Mas tem também outro aspecto: não só em Deus há espaço para o homem; no homem há espaço para Deus. Também vemos isso em Maria, a Arca Santa que porta a presença de Deus. Em nós, há espaço para Deus e nesta presença de Deus em nós, tão importante para iluminar o mundo na sua tristeza, em seus problemas, esta presença se realiza na fé: na fé abrimos as portas do nosso ser para que Deus entre em nós, para que Deus possa ser a força que dá vida e caminho ao nosso ser. Em nós, há espaço, vamos nos abrir como Maria se abriu, dizendo: “Seja realizada a Tua vontade, eu sou serva do Senhor”. Abrindo a Deus, não perdemos nada. Ao contrário: nossa vida torna-se rica e grande.

E assim, fé, esperança e amor se combinam. Existem hoje muitas palavras sobre um mundo melhor a esperar: seria a nossa esperança. Se e quando este mundo melhor vem, não sabemos, não sei. Certo é que um mundo que se afasta de Deus não se torna melhor, mas pior. Só a presença de Deus pode garantir também um mundo bom. Mas deixemos isso. Uma coisa, uma esperança é certa: Deus nos espera, nos aguarda, não caminhamos no vazio, somos esperados. Deus nos espera e encontramos, indo ao outro mundo, a bondade da Mãe, encontramos os nossos, encontramos o Amor eterno. Deus nos espera: esta é a grande alegria e a grande esperança que nasce exatamente desta festa. Maria nos visita, é a alegria da nossa vida e é a esperança da alegria.

O que dizer, portanto? Coração grande, presença de Deus no mundo, espaço de Deus em nós e espaço de Deus para nós, esperança, ser esperados: esta é a sinfonia desta festa, a indicação que a meditação desta Solenidade nos dá. Maria é aurora e esplendor da Igreja triunfante; ela é a consolação e a esperança para o povo ainda em caminho, diz o Prefácio de hoje. Vamos nos confiar à sua materna intercessão, para que o Senhor nos ajude a reforçar nossa fé na vida eterna; nos ajude a viver bem o tempo que Deus nos oferece com esperança. Uma esperança cristã, que não é somente nostalgia do Céu, mas vivo e operoso desejo de Deus aqui no mundo, desejo de Deus que nos torna peregrinos incansáveis, alimentando em nós a coragem e a força da fé que, ao mesmo tempo, é coragem e força no amor. Amém.


YouCat Online - Vocação parte 2 - Dom Orani

"Desejo que cada um que esteja me vendo, escutando, que se sinta Igreja, que ame a Igreja, que siga a Jesus Cristo, que se sinta membro da Igreja..." D. Orani João Tempesta

Vamos ouvir a voz de nosso Pastor? Confira o Youcat Online de hoje!





@pequeno_rebanho



Sendo modelos para os fiéis

    "Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade." I Tm 4, 12    
 

O desprezo é uma das conseqüências do pecado. O mundo despreza o jovem, principalmente, porque o julga incapaz e sem experiência. No entanto, Deus vê através de outra possibilidade. Deus quer contar com o teu testemunho.

Se o mundo te despreza, Deus te quer, escolhe e conta contigo.

Que você, jovem, cheio do Espírito Santo possa realizar o desejo de Deus, sendo modelo para os fiéis.

A alegria da vocação

Atualmente, numa sociedade de modo geral movida simplesmente pelo deleite, seja ele qual for e custe o que custar; onde muitas pessoas querem apenas curtir na vida, mas não sabem curtir a vida.  Poucos são aqueles que se questionam procurando conhecer o “por que” e o “pra que” estamos aqui.
Penso que o “por que” é mais fácil de responder. Somos parte de um maravilhoso plano de amor de Deus. Não somos frutos do acaso, mas já estávamos desde a eternidade nos projetos do Pai. O “pra que”, a princípio também é fácil, Deus nos criou para participarmos do seu Amor. A questão é que existem muitas formas de participarmos desse amor e cada um de nós é chamado a vivê-lo de um modo diferente.
A vocação consiste justamente nisso, é Deus que nos chama a viver no seu amor de um modo muito específico. Alguns são chamados ao matrimônio; outros são chamados à vida consagrada; alguns são chamados como leigos e leigas a se santificarem aí onde se encontram, no meio do mundo; outros são chamados ao sacerdócio.
O mais importante para nós cristãos é que entendamos que descobrir o “pra que” estamos nessa vida, descobrir qual é a nossa vocação, não é uma questão indiferente, algo que apenas pode ser ou não ser sem mudar muita coisa, mas, é justamente ao contrário, se trata de algo fundamental.
Diz um velho ditado, “vocação acertada, vida feliz”. Se procuramos com sinceridade a nossa vocação, o caminho para o qual o Senhor nos chama, e o seguimos, aí sim, somos felizes.
Na segunda-feira passada, dia seis de agosto, festa de Transfiguração do Senhor, onze padres e eu, tivemos a alegria de celebrarmos nosso primeiro ano como sacerdotes. Acho que eu ainda não posso falar de uma experiência em sentido absoluto, pois sei que ainda temos muito para aprender, mas pelo menos um pouquinho do que é ser sacerdote, Deus permitiu que nós vivêssemos ao longo desse ano.
Posso dizer, com toda a certeza que sou muito feliz como padre e confesso que não consigo me imaginar fazendo outra coisa; não por incapacidade, mas pelo amor que tenho pelo ser padre.
Contei certa vez para alguns seminaristas que durante o período de formação, no seminário, nós imaginamos como devem ser boas, realmente prazerosas, as diversas atividades de um sacerdote. E a verdade é que depois de ordenado, percebi que são muito mais do que simplesmente boas, são maravilhosas.
Que alegria poder derramar um pouco de água na cabeça de uma criança ou de um adulto e saber que a partir daquele momento essa pessoa passa a ser filha ou filho de Deus e ganha uma vida totalmente nova.
Nada se compara a poder ver a felicidade de um filho de Deus que depois de haver estado um pouco afastado, agora pelo sacramento da confissão, volta à comunhão com o Pai do céu. Incomparável
É inexplicável a alegria de poder alimentar os irmãos e irmãs com o Corpo e o Sangue de Cristo; de fortalecê-los com a Palavra e de animá-los na caminhada.
Nada se compara a poder assistir, ajudar e acompanhar um irmão doente e perceber ao mesmo tempo a fé e o carinho que ele nos transmite.
Como explicar a alegria de se fazer presente, transmitindo a bênção de Deus, em um dos momentos mais importantes da vida de um homem e de uma mulher.
É claro que para muitos, tudo isso que acabei de contar, mais do que como uma simples experiência, mas abrindo de verdade o coração, pode parecer algo sem sentido, algo incompreensível para ele. Porém, para mim é a razão da minha felicidade, é a minha alegria, pois é a minha vocação.
Que nesse mês que estamos iniciando, período em que de modo especial a Igreja nos convida a rezarmos pelas vocações, também nós peçamos ao Senhor nosso Deus que ajude aos nossos irmãos e irmãs e nos ajude também a descobrirmos cada vez mais o chamado, o convite, a vocação que ele nos deu, para que assim possamos com o coração realizado vivermos felizes no amor de Deus.


Pe Thiago de Carvalho Humelino
Vigário Paroquial da Paróquia da Ressurreição  
Rio de Janeiro (RJ)

Vida Nova!

Meu nome é Juliana e há 12 anos eu tive meu encontro pessoal com Jesus no Grupo de Oração Bom Jesus da Penha e a partir daí, mudei radicalmente de vida para abraçar a vida nova proposta por Cristo.

Hoje vejo o quanto valeu a pena me entregar totalmente a Ele. Essa entrega não me preservou de viver as dificuldades que o mundo tem, tenho problemas em casa, sonhos ainda não realizados... mas Deus se faz presente em todos os momentos! Dando-me força e sabedoria em meu proceder, vivendo segundo a Sua vontade.

Ser de Deus implica em ter um coração indiviso, ou seja, estar unida a Ele em todos os aspectos da minha vida.

Hoje, como compromissada da Comunidade Católica Pequeno Rebanho sou convidada a ser expressão da humanidade de Jesus. Isso não é uma tarefa fácil, mas na luta de cada dia, conduzida pela força do Espírito Santo,  Ele me leva a assemelhar-me a Cristo. Vivendo assim eu sou feliz.

Esta deve ser também sua alegria, ter o coração e a vida em, com e para Deus.

A Palavra nos garante: “ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem    as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam, nem roubam. Porque onde está o  teu tesouro, lá também está teu coração.”  (Mt 6,20-21)

A vida humana, obra de Deus

“A glória de Deus é o homem vivo, mas a vida do homem é a contemplação de Deus” (S. Irineu Adversus Haereses, IV, 20, 7).

Esta frase de São Irineu nos revela o quanto é preciosa e sagrada a vida humana, e o quanto Deus deseja que ela seja manifestação da Sua glória. Também remete a realidade de que a vida é a primeira vocação, o primeiro grande chamado que Deus, movido de amor, faz a toda criatura humana.

Neste mês de agosto, no qual a Igreja vive o Mês Vocacional, queremos voltar nosso olhar para esta realidade: nossa vida é dom de Deus, mas é também chamado de amor. Ele nos chamou á existência para que tenhamos vida e vida em abundância (conf. Jo 10,10). Não somos obras do acaso, somos, como diz a canção, “criaturas vindas da mente perfeita de Deus”.

Em uma sociedade mergulhada em uma cultura de morte, que celebra o mal e se distancia cada vez mais da fonte da vida que é Jesus, somos chamados por Ele a dar testemunho da vida nova que Ele nos deu, levando “uma vida digna da vocação à qual fostes chamados” (Ef 4,1).
 
Como todo chamado exige uma resposta, somos chamados a responder à esta vocação, mas também lutar para que todos quantos forem chamados pelo Senhor da vida à existência, tenham o direito de viver sua vocação.

Que a Palavra de Deus nos oriente e nos ajude a viver segundo a Sua vontade:  
“Tomo hoje por testemunhas o céu e a terra contra vós: ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade (Dt 30,19)