MISERICORDIOSOS COMO O PAI

Neste ano em que celebramos o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, o Santo Padre nos convida a “fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai” (cf. Misericordiae Vultus, 3). Ou seja, somos convidados para contemplar a misericórdia, e nesta contemplação, nos configurarmos a ela. E para que possamos viver concretamente o ser misericórdia para os irmãos, ao proclamar o ano santo o Papa Francisco também nos propõe a redescoberta de um dos caminhos de configuração a Cristo: as obras de misericórdia.

Muitos de nós, porém, não sabemos o que e quais são as obras de misericórdia. O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que as obras de misericórdia são as ações caritativas pelas quais socorremos o próximo em suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar são obras de misericórdia espiritual, como também perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporal consistem sobretudo em dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, dar moradia aos desabrigados, vestir os maltrapilhos, visitar os doentes e prisioneiros, sepultar os mortos.” (cf. CIC, 2447).

Contando com a graça extraordinária que Deus derrama sobre nós neste ano da misericórdia, que nós possamos responder ao convite que o Senhor nos faz, através do Santo Padre, de fixar nosso olhar na misericórdia do Pai, e assim, transbordar a Sua misericórdia aos que mais necessitam. Que ao contemplar a misericórdia, a graça de Deus nos transforme no que o Senhor nos convida a ser neste ano santo: “Misericordiosos como o Pai.” (cf. Lc 6, 36).

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