“Se tomar as asas da
aurora, se me fixar nos confins do mar,
é ainda vossa mão que lá
me levará e vossa destra que me sustentará
”. Sl 138, 7-12
Faça
a seguinte experiência, imagine o mundo, em toda a sua dimensão, os países,
continentes, cidades, os lugares mais distantes, mais escondidos. Agora grave
em seu coração que não há, não existe lugar algum nesse mundo, por mais
escondido que seja em que o amor de Deus não possa te alcançar.
Talvez
essa tenha sido essa a experiência do salmista ao contemplar a vastidão da
criação de Deus, ele se viu cercado de
Amor, levado pela mão, sustentado pela destra amorosa desse Pai
misericordioso. Sim, misericordioso! Tal como a imagem que nosso Senhor Jesus
Cristo no mostra pela parábola do filho pródigo (Lc 15,11-32), um pai que mesmo diante de uma ofensa grave de seu
filho, que exigiu a herança, estando o Pai ainda vivo, concedeu o pedido, deu
liberdade aquele filho e esperava por ele e quando o viu chegar de longe correu
e o cobriu de beijos. Esse é o amor de Deus, imenso, inesgotável, incansável,
misericordioso.
Pela
graça de Deus estamos no ano da misericórdia, ano em que pela Igreja somos
convidados a nos permitirmos ser:
levados pela mão, sustentados, cobertos de beijos. Somos chamados a abrir o
coração e não importa, nem mesmo se estivermos na mesma condição do filho
pródigo, sujos pelo pecado, por escolhas erradas que fizemos nada disso importa
para Deus, basta darmos apenas um passo e ele vem correndo em nossa direção e
faz uma festa pelo nosso retorno.
Vivamos
intensamente essa experiência com esse amor, o único que verdadeiramente nos completa.
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