Falando de Santidade

"O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele" (Dom Bosco)

Os Santos sempre, na história da Igreja, foram considerados uma riqueza, não só porque são fecundos intercessores junto de Jesus, mas principalmente pelos seus testemunhos e exemplos de seguimento do Senhor. Os Santos nos afirmam que é possível parecer-nos com Deus. Quando ouvimos ou lemos esta frase de São Dom Bosco é como se encontrássemos, de forma sintetizada, o plano de vida de  todos os Santos.  Seguir o Senhor é entrarmos num processo de configuração com Ele, ou seja, e moldarmos os nossos pensamentos, sentimentos, vontade, gestos, enfim, nosso viver, ao Dele. Em suma, é afirma como São Paulo “para mim viver é Cristo e morrer é lucro”(Fil 1,21).

Contudo, poderíamos nos perguntar: Como posso me parecer com Deus, eu tão frágil, pequeno e miserável? Eu, que por muito pouco, “faço o mal que não quero e não consigo fazer o bem que quero” (Rm 7, 19)? A resposta nós encontramos no Senhor. Se podemos hoje crer na possibilidade de parecermos com Deus, é porque o próprio Deus abriu esta realidade para nós. Em seu Amor incansável e misericordioso nos alcançou por primeiro e por Sua iniciativa amorosa quis se fazer um de nós, “o Verbo se fez carne”  (Jo 1, 14), e assim, tomou nossa natureza e apareceu como um de nós. Parecer-se com Deus só nos é possível porque o Senhor Jesus, por graça, divinizou nossa humanidade tomando-a totalmente.

Deste modo, aquilo que era impossível tornou-se possível, pois o Amor nos tomou para si. Logo, entendemos que parecer-se com Deus, isto é, ser santo, é viver uma vida de resposta a um amor constrangedor e pleno.

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