“Senhor, que eu veja” (Lc 18, 41).

Um cego, que estava sentado à beira do caminho que Jesus fazia rumo a Jericó, ao descobrir que Jesus passava por ali exclama: “Jesus filho de Davi tem piedade de mim!” (Lc 18,38). É severamente repreendido para se calar, no entanto, ele grita ainda mais forte: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” (Lc 18, 39).

Resultado de imagemJesus para e manda chamar aquele homem, pergunta o que ele quer que Jesus faça, ele de maneira direta e com muita fé responde: “Senhor que eu veja”. (Lc 18,41). A figura desse cego muito tem a nos ensinar, ele era alguém a beira do caminho, pedia esmolas para sobreviver e quando descobre que Jesus estava próximo não mede esforços para chamar sua atenção, mesmo repreendido não tem vergonha de gritar por Aquele que pode verdadeiramente ajudá-lo. Seu pedido a Jesus é direto e sem rodeios, sem muitas formalidades, ele pede para ver e é atendido, após voltar a enxergar ele segue a Jesus glorificando a Deus.

Também somos cegos que deveriam gritar por Jesus para poder ver, pois por muitas vezes não enxergamos a presença de Deus junto de nós, não visualizamos o caminho de Deus, não percebemos o seu plano amoroso em nossas vidas, preferimos ficar a beira do caminho, pedindo esmolas de amor e nos calando, por vergonha do que os outros vão falar ou pensar, ao invés de gritar por aquele que pode nos dar uma nova e verdadeira visão.

Aprendamos com esse cego de Jericó, gritemos o mais alto possível por aquele que tudo pode, sem se importar com possíveis reprimendas, para que Ele verdadeiramente nos faça ver e assim O sigamos glorificando a Deus com a nossa vida.

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