São Francisco nasceu
em Assis em 1181, e foi batizado com o nome de João. Ao regressar de uma viagem
de negócios, seu pai muda seu nome para Francisco. Ainda jovem, no meio dos
afazeres do comercio do pai, começa a sentir-se atraído pelo ideal da
cavalaria, ele que não era nobre nem cavaleiro de nascença. Decidido a fazer-se
cavaleiro, vai assumindo as responsabilidades, exigências e deveres e todo o modo
de ser da nobreza cavalheiresca.
Em 1204, aos 23 anos,
entusiasmado por essa nova vida, parte para Apúlia a fim de fazer-se cavaleiro
de um grande príncipe.
Mas, uma série de
intervenções sobrenaturais leva o jovem Francisco a grandes questionamentos acerca
da grandeza do ideal de sua nova vida: “Não haveria outra vida, outra nobreza bem
mais notável do que estas que desejo? Não há outro senhor, maior e mais nobre
do que todos os outros senhores até aqui por mim conhecidos, um senhor que
seria o senhor dos senhores?” A resposta a esses questionamentos chega
um ano mais tarde, na igrejinha de São Damião, quando, ajoelhado para rezar,
diante da imagem do Crucificado, ouve nitidamente a seguinte convocação: “Francisco,
não vês que minha casa se destrói? Vai, pois, e restaura-a para mim.” O
encontro é tão marcante que Francisco não apenas sentiu verdadeiramente em sua
alma a presença do Cristo crucificado, mas a partir daquela hora, seu coração
de tal modo ficou ferido e derretido ante a lembrança da Paixão do Senhor que
sempre, enquanto viveu, levou em seu coração os estigmas do Senhor Jesus, como
posteriormente apareceram claramente pela renovação dos mesmos no seu corpo.
Que possamos, a
exemplo de São Francisco, não temer o chamado do Senhor, mas a Ele nos entregar
sem reservas, pois Ele é o Senhor dos senhores.
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