A Oração tudo alcança

Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava pessoa alguma. Na mesma cidade vivia também uma viúva que vinha com freqüência à sua presença para dizer-lhe: Faze-me justiça contra o meu adversário. Ele, porém, por muito tempo não o quis. Por fim, refletiu consigo: Eu não temo a Deus nem respeito os homens; todavia, porque esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, senão ela não cessará de me molestar. Prosseguiu o Senhor: Ouvis o que diz este juiz injusto? Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los? (Lc 18,2-7)

A viúva expôs diante de um juiz iníquo, a grande injustiça que sofria. Depois de longo tempo e muita perseverança o seu pedido foi atendido. Assim também nós, jamais devemos desanimar de nossa oração. Se a ousadia dessa mulher conseguiu dobrar o parecer de um magistrado sem piedade, como poderíamos perder a esperança diante dos nossos pedidos feitos a nosso Deus, sabendo que, muitas vezes, Ele antecipa Sua misericórdia para os que O invocam? Aliás, o próprio Senhor aplica essa parábola à nossa perseverança na oração. Ele nos exorta a persistir, explicando: Ouvis o que diz este juiz injusto? Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los? (Lc 18, 6-7).


(Contribuição de Allan Farias)


Paz e Bem.

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